Nomeação de Reichstul como braço direito de Dilma desmonta discurso da fup

Nomeação de Reichstul como braço direito de Dilma desmonta discurso da fup
Está se tornando uma tarefa cada vez mais difícil para a FUP manter o falso discurso de que luta pela soberania nacional. A diferença gritante entre aquilo que diz em seus materiais e o que de fato realiza na prática é hoje um dos maiores símbolos da degeneração que a entidade sofreu desde que trocou as lutas da categoria por cargos gerenciais na cúpula da empresa.
E nesta lista imensa de contradições um novo capítulo jogou os burocratas sindicais contra a parede: o anúncio de que Henri Philippe Reichstul, presidente da Petrobrás durante o governo neoliberal de FHC, irá integrar a Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade – formada pelo governo no último dia 11 de maio.
Além de estar à frente da gestão responsável pela morte de 11 petroleiros no afundamento da P-36, Reichstul foi o responsável por conduzir a tentativa frustrada de alterar o nome da Petrobrás para Petrobrax – logomarca que carrega um significado perverso e que jamais será esquecido pela categoria: o plano de privatização da Petrobrás durante o governo FHC.
A direção da FUP, não por consciência ideológica e sim por estratégia política, percebeu a gravidade deste fato e desde então tenta – aos trancos e barrancos – dar uma resposta aos trabalhadores e evitar um novo desgaste. Principalmente, porque este fato eleva um clima de indignação que já se alastra em ritmo acelerado após sucessivas traições (repactuação, PCAC, acordos salariais rebaixados, PLR’s assinadas ‘a toque de caixa’, bônus de R$ 90 milhões para os chefetes, etc). Por ser uma das maiores bases de apoio da campanha em torno de Dilma, por ter rabo preso com o governo responsável por cooptar ex-sindicalistas, a FUP se limita a lançar críticas moderadas à presidente e dizer que a escolha foi um “erro”.
O erro é vender para a categoria a ideia de que este governo reverteria os sucessivos ataques do governo FHC, é defender o marco regulatório como um progresso, sendo que mantém a entrega do petróleo para o estrangeiro. Mais do que incoerente, é um desprezo à inteligência dos trabalhadores bancar o apoio da manutenção dos leilões, através do marco regulatório, e ao mesmo tempo afirmar em discursos demagógicos que luta pela reestatização da Petrobrás.
O erro – histórico e imperdoável – foi trocar de lado e abandonar bandeiras históricas de luta por cargos de alto escalão em ministérios, fundos de pensão e empresas estatais como a Petrobrás.
Não basta bombardear a categoria com notas de repúdio ou organizar atos meramente simbólicos contra a nomeação de Reischtul. O que supostamente é um grito de resistência não passa de uma tentativa frustrada de “prestar contas”, um mea culpa inconsistente com viés eleitoreiro. O objetivo é justamente afirmar, futuramente, que a FUP empreendeu “todos os esforços” para reverter sua nomeação. O que não é verdade.
Não dá para encarar com seriedade nenhuma das medidas propagandistas de uma entidade que se diz contra o leilão do petróleo e que defende o marco regulatório. Não dá para encarar com seriedade nenhuma nota de protesto de uma entidade que, ingenuamente, acredita que a categoria petroleira é alimentada por palavras jogadas ao vento e não por mobilizações nas bases, por lutas concretas.
Em oito anos de governo Lula, passamos da 3º rodada de leilões das bacias petrolíferas para a 10ª. Em menos de seis meses, o governo Dilma já anunciou a 11ª rodada, com a entrega de 174 blocos de petróleo. Na prática, isso significa a privatização desses recursos. Por isso, a categoria precisa de uma nova direção, uma direção que de fato lute contra a privatização da Petrobrás.

Está se tornando uma tarefa cada vez mais difícil para a FUP manter o falso discurso de que luta pela soberania nacional. A diferença gritante entre aquilo que diz em seus materiais e o que de fato realiza na prática é hoje um dos maiores símbolos da degeneração que a entidade sofreu desde que trocou as lutas da categoria por cargos gerenciais na cúpula da empresa.

E nesta lista imensa de contradições um novo capítulo jogou os burocratas sindicais contra a parede: o anúncio de que Henri Philippe Reichstul, presidente da Petrobrás durante o governo neoliberal de FHC, irá integrar a Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade – formada pelo governo no último dia 11 de maio.

Além de estar à frente da gestão responsável pela morte de 11 petroleiros no afundamento da P-36, Reichstul foi o responsável por conduzir a tentativa frustrada de alterar o nome da Petrobrás para Petrobrax – logomarca que carrega um significado perverso e que jamais será esquecido pela categoria: o plano de privatização da Petrobrás durante o governo FHC.

A direção da FUP, não por consciência ideológica e sim por estratégia política, percebeu a gravidade deste fato e desde então tenta – aos trancos e barrancos – dar uma resposta aos trabalhadores e evitar um novo desgaste. Principalmente, porque este fato eleva um clima de indignação que já se alastra em ritmo acelerado após sucessivas traições (repactuação, PCAC, acordos salariais rebaixados, PLR’s assinadas ‘a toque de caixa’, bônus de R$ 90 milhões para os chefetes, etc). Por ser uma das maiores bases de apoio da campanha em torno de Dilma, por ter rabo preso com o governo responsável por cooptar ex-sindicalistas, a FUP se limita a lançar críticas moderadas à presidente e dizer que a escolha foi um “erro”.

O erro é vender para a categoria a ideia de que este governo reverteria os sucessivos ataques do governo FHC, é defender o marco regulatório como um progresso, sendo que mantém a entrega do petróleo para o estrangeiro. Mais do que incoerente, é um desprezo à inteligência dos trabalhadores bancar o apoio da manutenção dos leilões, através do marco regulatório, e ao mesmo tempo afirmar em discursos demagógicos que luta pela reestatização da Petrobrás.

O erro – histórico e imperdoável – foi trocar de lado e abandonar bandeiras históricas de luta por cargos de alto escalão em ministérios, fundos de pensão e empresas estatais como a Petrobrás.

Não basta bombardear a categoria com notas de repúdio ou organizar atos meramente simbólicos contra a nomeação de Reischtul. O que supostamente é um grito de resistência não passa de uma tentativa frustrada de “prestar contas”, um mea culpa inconsistente com viés eleitoreiro. O objetivo é justamente afirmar, futuramente, que a FUP empreendeu “todos os esforços” para reverter sua nomeação. O que não é verdade.

Não dá para encarar com seriedade nenhuma das medidas propagandistas de uma entidade que se diz contra o leilão do petróleo e que defende o marco regulatório. Não dá para encarar com seriedade nenhuma nota de protesto de uma entidade que, ingenuamente, acredita que a categoria petroleira é alimentada por palavras jogadas ao vento e não por mobilizações nas bases, por lutas concretas.

Em oito anos de governo Lula, passamos da 3º rodada de leilões das bacias petrolíferas para a 10ª. Em menos de seis meses, o governo Dilma já anunciou a 11ª rodada, com a entrega de 174 blocos de petróleo. Na prática, isso significa a privatização desses recursos. Por isso, a categoria precisa de uma nova direção, uma direção que de fato lute contra a privatização da Petrobrás.

Nas eleições do Sindipetro-NF, vote na Oposição, vote Chapa 2, para resgatar o Sindicato pra Luta

Uma resposta para “Nomeação de Reichstul como braço direito de Dilma desmonta discurso da fup”

  1. Coringa disse:

    Que feio , que vergonha , nos não podemos aceitar isso …O cara quase entregou a empresa que hoje e a maior do Brasil e a 10 no mundo , ele volta como nada tivesse acontecido pagandod e bonzinho …

Esta matéria foi citada nos seguintes sítios eletrônicos:


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