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Procop causa danos em equipamentos e em estrutura em laboratório da Petrobrás

E a história nunca acaba. Por conta do famigerado PROCOP, decisões equivocadas, descomprometimento com a qualidade e falta de recursos foi cancelada a construção do novo laboratório, na RPBC. O Sindipetro-LP já denunciou diversas vezes o que anda acontecendo nesse local, mas parece que não estão tratando com a seriedade que o assunto merece. Os problemas só aumentam e o que tem sido feito é na base do improviso, não tem resolvido nada. É tanto problema que dá para fazer uma lista. Algumas demandas são velhas conhecidas e outras vêm surgindo com o sucateamento crescente do setor.
A situação vai desde goteiras, que molham os equipamentos há vários anos, invasão de águas pluviais no subsolo e que invadem as galerias subterrâneas das tomadas de ar do sistema de refrigeração, que já não funcionava como deveria há muito tempo, mas que para consertá-lo definitivamente nunca existe verba.
Mesmo sendo de fundamental importância a temperatura controlada em um laboratório, um equipamento foi danificado por conta das altas temperaturas no ambiente, como a que foi registrada no ultimo dia 10/09 que bateu a casa dos 34ºC. Esse é um problema recorrente e até registrado em relatórios do setor.
Com o tanto de absurdo, parece até brincadeira, ainda mais quando se trata da Petrobrás, que se diz comprometida com a qualidade de seus produtos. Segundo a empresa, algumas ações já foram tomadas, mas pasmem, resolveram fazer “Suspensão de ensaios Cromatográficos”.
Será que por termos monopólio dos produtos não precisamos da qualidade? Ou se estiverem sendo enviadas a outra refinaria compensa a logística, tempo, valor gasto do que a adequação do ar condicionado?
Além disso, algumas capelas não funcionam, expondo os trabalhadores. Existem emanações de hidrocarbonetos pelos ralos, linhas de águas pluviais que se misturam com linhas de águas oleosas no subsolo do prédio, equipamentos novos e caríssimos que não podem ser utilizados por falta de espaço físico e que também por causa da situação elétrica atual, que não suporta mais o aumento de demandas, acabam ficando encaixotados no corredor.
E como se não bastasse tanto problema, foi construído um paredão ao lado do prédio à cerca 25 anos, para proteger o laboratório de uma possível explosão na área industrial que até seria por uma boa causa, se não houvesse uma evidente falha de projeto ou execução que acabou provocando no mês passado o afundamento da construção, em aproximadamente 50cm. O estrondo causado pelo muro batendo no chão assustou os funcionários que trabalhavam naquele momento.
Essa obra não pode ser aproveitada, já que depois do ocorrido este paredão parece solto e pode tombar a qualquer momento. Pelo histórico de problemas na unidade, é certo que aparecerá algum contrato com uma terceirizada para tentar consertar o paredão danificado, o que implicará em mais gastos. E com isso aparecerão recursos, que, sem licitação provavelmente será feito um “aditivão” no contrato para obra já existente nas portas do prédio.
A preocupação agora é com os outros paredões que foram construídos nesse mesmo esquema. Existem mais três ou quatro alinhados com o que cedeu e que logo podem apresentar o mesmo problema. Um inclusive foi feito passando por cima de linhas de utilidades, que entram no laboratório (nafta ,ar comprimido, água, vapor , eletrodutos e aromáticos ) e ao lado da subestação do Laboratório .
É nessas horas que o PROCOP e responsáveis pelo cancelamento da obra do prédio novo desaparecem e  ninguém  se manifesta para mostrar que a emenda pode ficar mais cara que o soneto . Esse dinheiro deveria ser usado para construir um prédio novo e não para arrumar o que foi feito, embora com boa intenção, mas de forma equivocada.
O Sindipetro-LP exige uma solução segura, responsável e com rapidez, pois tantas irregularidades andam causando transtornos aos trabalhadores , prejudicando sua saúde e não é coincidência que temos vários funcionários que foram afastados do laboratório, nesses últimos anos, com problemas em seus exames de saúde feitos  pela própria empresa .  A gerência da estatal vem empurrando com a barriga uma decisão definitiva e enquanto isso vamos interditando e improvisando  vários setores do laboratório, como copa e vestiários . O que queremos é que algo de concreto seja feito para que nada de pior aconteça dentro dessa unidade.

E a história nunca acaba. Por conta do famigerado PROCOP, decisões equivocadas, descomprometimento com a qualidade e falta de recursos foi cancelada a construção do novo laboratório, na RPBC. O Sindipetro-LP já denunciou diversas vezes o que anda acontecendo nesse local, mas parece que não estão tratando com a seriedade que o assunto merece. Os problemas só aumentam e o que tem sido feito é na base do improviso, não tem resolvido nada. É tanto problema que dá para fazer uma lista. Algumas demandas são velhas conhecidas e outras vêm surgindo com o sucateamento crescente do setor.

A situação vai desde goteiras, que molham os equipamentos há vários anos, invasão de águas pluviais no subsolo e que invadem as galerias subterrâneas das tomadas de ar do sistema de refrigeração, que já não funcionava como deveria há muito tempo, mas que para consertá-lo definitivamente nunca existe verba.

Mesmo sendo de fundamental importância a temperatura controlada em um laboratório, um equipamento foi danificado por conta das altas temperaturas no ambiente, como a que foi registrada no ultimo dia 10/09 que bateu a casa dos 34ºC. Esse é um problema recorrente e até registrado em relatórios do setor.

Com o tanto de absurdo, parece até brincadeira, ainda mais quando se trata da Petrobrás, que se diz comprometida com a qualidade de seus produtos. Segundo a empresa, algumas ações já foram tomadas, mas pasmem, resolveram fazer “Suspensão de ensaios Cromatográficos”.

Será que por termos monopólio dos produtos não precisamos da qualidade? Ou se estiverem sendo enviadas a outra refinaria compensa a logística, tempo, valor gasto do que a adequação do ar condicionado?

Além disso, algumas capelas não funcionam, expondo os trabalhadores. Existem emanações de hidrocarbonetos pelos ralos, linhas de águas pluviais que se misturam com linhas de águas oleosas no subsolo do prédio, equipamentos novos e caríssimos que não podem ser utilizados por falta de espaço físico e que também por causa da situação elétrica atual, que não suporta mais o aumento de demandas, acabam ficando encaixotados no corredor.

E como se não bastasse tanto problema, foi construído um paredão ao lado do prédio à cerca 25 anos, para proteger o laboratório de uma possível explosão na área industrial que até seria por uma boa causa, se não houvesse uma evidente falha de projeto ou execução que acabou provocando no mês passado o afundamento da construção, em aproximadamente 50cm. O estrondo causado pelo muro batendo no chão assustou os funcionários que trabalhavam naquele momento.

Essa obra não pode ser aproveitada, já que depois do ocorrido este paredão parece solto e pode tombar a qualquer momento. Pelo histórico de problemas na unidade, é certo que aparecerá algum contrato com uma terceirizada para tentar consertar o paredão danificado, o que implicará em mais gastos. E com isso aparecerão recursos, que, sem licitação provavelmente será feito um “aditivão” no contrato para obra já existente nas portas do prédio.

A preocupação agora é com os outros paredões que foram construídos nesse mesmo esquema. Existem mais três ou quatro alinhados com o que cedeu e que logo podem apresentar o mesmo problema. Um inclusive foi feito passando por cima de linhas de utilidades, que entram no laboratório (nafta ,ar comprimido, água, vapor , eletrodutos e aromáticos ) e ao lado da subestação do Laboratório .

É nessas horas que o PROCOP e responsáveis pelo cancelamento da obra do prédio novo desaparecem e  ninguém  se manifesta para mostrar que a emenda pode ficar mais cara que o soneto . Esse dinheiro deveria ser usado para construir um prédio novo e não para arrumar o que foi feito, embora com boa intenção, mas de forma equivocada.

O Sindipetro-LP exige uma solução segura, responsável e com rapidez, pois tantas irregularidades andam causando transtornos aos trabalhadores , prejudicando sua saúde e não é coincidência que temos vários funcionários que foram afastados do laboratório, nesses últimos anos, com problemas em seus exames de saúde feitos  pela própria empresa .  A gerência da estatal vem empurrando com a barriga uma decisão definitiva e enquanto isso vamos interditando e improvisando  vários setores do laboratório, como copa e vestiários . O que queremos é que algo de concreto seja feito para que nada de pior aconteça dentro dessa unidade.

Nenhuma resposta para “Procop causa danos em equipamentos e em estrutura em laboratório da Petrobrás”

  1. Oráculo da Verdade disse:

    Verdade n° 1 – Talvez só olhem pra esse setor como deveriam quando alguma(s) pessoa(s) morrer(em) lá dentro! E não falta muito!

    Verdade nº2 – Não é um livrinho no bolso que vai resolver os problemas dos trabalhadores!

    Verdade nº3 – Se o problema fosse no prédio da gerência, já estaria resolvido!

  2. Proletário disse:

    O petrolino precisa visitar a UTGCA ,já tem até um busão circular da cidade entrando na unidade ,enquanto isto para o trabalhador entrar com o carro próprio precisa até tirar chapa do pulmão pra tirar a petrans…..

  3. erick disse:

    Enquanto isso, a farra dos mega eventos continua… Em meio a um momento em que se cobra redução de custos, qual a necessidade de tantas reuniões fora das unidades [RAC's, confraternizações, etc]? O programa de visitas é realmente necessário? Só não convidam o seu PROCÓPio

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