Essa é uma das principais batalhas que travamos na Petros: de um lado nossos candidatos ligados ao CDPP (Comitê em Defesa dos Participantes da Petros), a FNP, o Sindipetro-RJ, as Associações de Aposentados (Fenasp) e Aepet e do outro o triunvirato direção da Petrobrás da Petros e a FUP.
Até agora vencemos todas as batalhas, elegemos todos os nossos candidatos e derrotamos todos da FUP. Agora, a FUP e seus aliados tiraram o voto por correspondência achando que com isso podem virar o jogo. É pelo voto por correspondência, principalmente, que os aposentados derrotaram a FUP.
Mas, como dizia Gonzaguinha, “a gente acredita na rapaziada!”. Precisamos ir além do voto. Vamos convencer nossos companheiros a votarem nos nossos candidatos. A importância dessa eleição é tão grande que a direção da empresa através do RH nada fala do nosso ACT considerando que protocolamos nossa pauta no dia 6 de setembro. O RH, aliado da FUP, só vai retomar a discussão do ACT após o dia 29 de setembro no encerramento da eleição da Petros, provavelmente para ajudar seu aliado.
Queremos fazer algumas ponderações a respeito dessa eleição: primeiro que a polarização sempre se dá entre os candidatos da FUP e os candidatos do CDPP. Nenhum dos chamados “candidatos avulsos” ganharam eleição, apesar de alguns terem tido expressivas votações.
Vale ressaltar que dentre os candidatos avulsos temos companheiros da maior credibilidade e dignidade, mas o que está em jogo é uma questão maior.
Disputam para valer essa eleição dois projetos: de um lado o triunvirato (Direção da Petrobrás/Petros e FUP) que defendem a repactuação, o fechamento do Plano Petros BD – o de melhor concepção previdenciária do mundo – a adequação do nosso Fundo ao mercado financeiro em detrimento dos mantenedores e em benefício dos acionistas, e do outro a FNP, o Sindipetro-RJ e Associações (Aepet e Fenasp) na luta contra a repactuação e pela abertura do Plano BD opcional para todos, inclusive para os companheiros da Transpetro; exigindo da Petrobrás o aporte imediato do pagamento da divida que assumiu com a Petros quando da sua criação em 1970.
Esse aporte tornaria nosso plano superavitário, possibilitando retorno aos mantenedores (como na Previ) de isenção de pagamento ao Fundo e até pagamento de abono aos ativos e assistidos. A quitação da dívida da Petrobrás com a Petros possibilitaria também a solução do limite de idade dos pós 1979; do fim do limite de teto do INSS dos pós 1983; correção dos proventos das pensionistas e do pagamento de nível de 2004, 2005 e 2006 aos aposentados e pensionistas.
Essa não é uma eleição qualquer. Está em jogo o futuro de todos os petroleiros que dependem da Petros e não é só na aposentadoria. De um lado a FUP que fazendo o jogo da direção da Petrobrás, da Petros e dos acionistas quer tirar nossos direitos e de outro nossos candidatos do CDPP que, de olho no pré-sal, nossa maior conquista, quer ampliar nossos direitos.
Vote nos dias 19 a 29 de setembro nos candidatos do CDPP e recomende a seus companheiros. Participe!
ATIVOS VOTAM 23/31 (LEIA O BOLETIM DA CHAPA)
ATIVOS VOTAM 23/31 (LEIA O BOLETIM DA CHAPA)
Fonte: Jornal Surgente – Sindipetro-RJ
Ué? Os divisionistas ganharam 34.662 votos e a fup 18.893?
Já temos, ou não, um Novo Quadro Nacional?
http://petroleiro2020.wordpress.com/2011/08/24/novo-quadro-nacional/
Caros,
mais uma vez, fica demonstrada a posição dos participantes da Petros quanto aos ataques que lhes têm desferido.
A estratégia de votação foi bem pensada, mas parte dos colegas ainda acreditaram na viabilidade de outras chapas e, talvez, não perceberam que desconcentrar os votos seria abdicar o poder de ter Conselheiros independentes dos patrões.
Avaliem a retirada do direito de voto por correio para que possamos avaliar o impacto na eleição e a legitimidade da mesma.
Parabéns pelo resultado nas eleições da PETROS, pela vaga no Conselho de Administração e pela vaga no Conselho Fiscal.
E, principalmente, pela vitória política !
Prévia do Resultado publicado pela PETROS
https://www.petros.com.br/idc/groups/comunicacao/documents/anexo/wcm038090.pdf
Caros,
nessa eleição da Petros votei, para Conselho Deliberativo, na Chapa 23 e, para Conselho Fiscal, na Chapa 31, conforme promovem.
No meu caso, como trabalhador da ativa, e participante do PETROS 2, identifiquei, no impedimento de entrada no Plano PETROS e sua substituição pelo PETROS 2, uma exclusão de direitos dos novos empregados.
Considero retirada, devido, por exemplo, à redução do auxílio doença projetado de 90% (no Plano Petros) para 80% de nosso salário participação (no PETROS 2). Isso significa uma perda direta de 11,11%, de forma unilateral e sem as respectivas indenizações.
Ainda, na mesma tacada e sentido, e de pior perspectiva, limitaram as contribuições paritárias ao plano Petros 2 , entre 6 a 11% (enquanto no Plano PETROS é de até 14,9%, independente da idade) e, assim, reduziram brutalmente a participação paritária da Companhia, em até 59,73%, para a formação da poupança de aposentadoria dos Novos Empregados.
Se analisarmos o contexto em que se fizeram essas retiradas de direitos trabalhistas, o chamado processo de REPACTUAÇÃO, veremos que a questão é pior ainda, mais prejudicial do que poderíamos ou possamos acreditar. Explico. Nos Informativo Recursos Humanos, RH_Informa e informe Negociação (ex.: Informativo Recursos Humanos, 7 de agosto de 2006, EDIÇÃO N° 21), da época, “comunicaram” aos participantes do Plano PETROS, aquele com contribuição de 14,9% do empregado e 14,9% da Companhia, que se não repactuassem, seria necessário um aumento de 68% nas contribuições para ser possível honrar os benefícios assegurados, contratualmente, isto é, os 90% do salário participação com todas as limitações de tetos etc e tal.
Portanto, quem já vinha descontando 14,9% teria que passar a ser descontado em 25,03% !!! Um absurdo total !!!! Confiscariam ¼ do salário dos trabalhadores !!!!
Percebam a situação dos Novos Empregados no Petros 2 e na época: a Companhia “comunicou” aos colegas mais experientes, participantes do Plano PETROS, que para conseguir honrar a complementação de um benefício de 90% do salário participação seria necessário contribuir com 25% de seus salários, enquanto que, para os novos empregados ofertava e ofertou plano, o Petros 2, em que somente se poderia e se poderá contribuir de 6% a 11% e, sem o compromisso de alcançar uma complementação de um benefício de 90% do salário participação.
Vocês acreditam que essa conta fecha? Se para honrar a complementação de 90% do salário participação a empresa informou que teria que aumentar a contribuição para 25,03% de sua parte, mais 25,03%, da parte dos empregados, imaginem . . . quando nós estivermos para nos aposentar, que percentual do salário participação, nossas contribuições de 6% a 11%, que não chegam à metade dos 25,03%, sustentarão de fato? Seria . . . , uns 50, 40, 30% de nosso salário?
Desse modo, entendo que, com o apoio da fup, o Petros 2 terminou por prever e significar a redução do benefício de aposentadoria, especialmente dos novos empregados, e das responsabilidades da Companhia em honrar com suas obrigações com a poupança para tal. Portanto, de fato, significou uma retirada de direitos daqueles novos empregados, já em plena atividade na Companhia, e uma enorme perda à nova geração de trabalhadores que chegam para os quadros da Petrobras e constituirão a Categoria Petroleira.
Por isso, minha escolha, para garantir a participação efetiva e independente dos trabalhadores na Petros e a para promovermos as ações a fim de reaver nossos direitos e tratar eticamente todos os seus participantes.
Link para a votação, pela Petronet, para os empregados ativos: http://apl.ti.petrobras.com.br/smrh/eleicaopetros/
O DINHEIRO QUE COM MUITO ESFORÇO POUPAMOS, O RESERVADO PARA A NOSSA APOSENTADORIA, ESTÁ NA PETROS. TODO ESSE PATRIMÔNIO É DO TRABALHADOR E A INSTITUIÇÃO QUE O ADMINISTRA TAMBÉM !!! A PETROS É NOSSA !!!!