PCAC: FNP reafirma reivindicações sobre enquadramento dos inspetores de segurança e Petrobrás se compromete a responder até dia 26

PCAC: FNP reafirma reivindicações sobre enquadramento dos inspetores de segurança e Petrobrás se compromete a responder até dia 26
Dirigentes dos cinco sindicatos filiados à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e trabalhadores da base do Litoral Paulista, Rio de Janeiro, Bahia e do Norte Fluminense se reuniram na última sexta-feira (6) com gerentes da empresa para cobrar uma solução imediata para o enquadramento destes trabalhadores no Plano de Classificação e Avaliação de Cargos (PCAC). Mesmo com todas as reivindicações da categoria já apresentadas na última reunião e o processo se arrastando há meses, os representantes da Petrobrás não apresentaram nenhuma novidade, o que gerou protestos dos dirigentes da FNP e dos inspetores, principalmente após o gerente de Segurança Patrimonial declarar que “o plano está tecnicamente concluído”.
Os dirigentes da FNP reafirmaram as críticas e reivindicações que já haviam apresentado na última reunião e cobraram uma resposta definitiva da Petrobrás, que estipulou que até o próximo dia 26 responderá. Representando a FNP, participaram da reunião os dirigentes dos sindipetros de São José dos Campos-SP, José Ademir da Silva, do Litoral Paulista, Ademir Parrela, do Rio de Janeiro, Marcos Antonio, de Alagoas e Sergipe, Clarckson Araújo, e do Pará, Amazonas, Maranhão e Amapá, Agnelson Camilo.
Equiparação emperra negociações
O principal empecilho para um acordo entre trabalhadores e Petrobrás em relação ao enquadramento dos inspetores de segurança no PCAC é a equiparação salarial. A proposta da empresa não coloca estes trabalhadores, que passam a ser técnicos em segurança patrimonial, na mesma faixa dos demais trabalhadores de nível técnico da empresa, mesmo com a alta qualificação exigida destes profissionais. Até em relação aos vigilantes terceirizados, cerca de 85% de toda a segurança patrimonial da Petrobrás (6 mil de um total de 7 mil trabalhadores), os futuros técnicos em segurança patrimonial estarão desvalorizados.
Além da isonomia, prevista inclusive na Constituição de 1988, os sindicatos e trabalhadores reivindicam outras três medidas: retroatividade a 2007 (ano que o PCAC foi implementado), enquadramento dos trabalhadores que ainda não têm o nível médio e a primeirização (substituição de mão de obra terceirizada por concursados). Aliás, a relação entre primeirizados e terceirizados foi um dos assuntos mais debatidos na reunião. Pela proposta apresentada pela Petrobrás, os técnicos de segurança patrimonial, novo cargo dos atuais inspetores, serão responsáveis pela supervisão do trabalho de segurança, que na prática será executado apenas por vigilantes terceirizados. Para os sindicalistas, toda a segurança deveria ser feita por trabalhadores concursados. Também foram feitas críticas à substituição de trabalhadores por equipamentos tecnológicos e até animais.
Outras pautas
A reunião também serviu para os representantes dos trabalhadores registrarem reclamações e reivindicações sobre outros assuntos. Os dirigentes da FNP cobraram o pagamento do adiantamento da PLR e exigiram providências da empresa em relação à falta de pagamento de direitos de trabalhadores terceirizados do Comperj e outros problemas com empresas terceirizadas, má qualidade da alimentação dos trabalhadores da RPBC, alta ocorrência de acidentes de trabalho e práticas antissindicais em diversas unidades da Petrobrás. Os gerentes da empresa se comprometeram a encaminhar todas as reivindicações para os setores responsáveis, mas ressaltaram que a Petrobrás passa por um momento de incertezas e está difícil prever qualquer decisão, principalmente em relação à PLR.
A última campanha publicitária da Petrobrás também foi criticada, pois não valoriza os trabalhadores da empresa, principais responsáveis pelos resultados alcançados nos mais de 60 anos da existência. Além disso, duas polêmicas marcaram os assuntos não relacionados à Segurança Patrimonial. Os sindicatos da FNP voltaram a solicitar a confecção de uma ata oficial das reuniões de negociação para que todas as discussões e encaminhamentos fiquem devidamente registrados e os seus responsáveis possam ser cobrados. Também solicitaram que a empresa pare de filmar os dirigentes sindicais e trabalhadores em atividades como assembleias, atos e greves, o que é uma prática antissindical. Infelizmente, os representantes da Petrobrás negaram ambas as solicitações, mas, curiosamente, pediram que os sindicalistas não gravassem as reuniões de negociação. Para os gerentes da empresa, ainda prevalece a tese “dois pesos e duas medidas”, ou seja, para eles vale tudo, para os trabalhadores (quase) nada.

Dirigentes dos cinco sindicatos filiados à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e trabalhadores da base do Litoral Paulista, Rio de Janeiro, Bahia e do Norte Fluminense se reuniram na última sexta-feira (6) com gerentes da empresa para cobrar uma solução imediata para o enquadramento destes trabalhadores no Plano de Classificação e Avaliação de Cargos (PCAC). Mesmo com todas as reivindicações da categoria já apresentadas na última reunião e o processo se arrastando há meses, os representantes da Petrobrás não apresentaram nenhuma novidade, o que gerou protestos dos dirigentes da FNP e dos inspetores, principalmente após o gerente de Segurança Patrimonial declarar que “o plano está tecnicamente concluído”.

Os dirigentes da FNP reafirmaram as críticas e reivindicações que já haviam apresentado na última reunião e cobraram uma resposta definitiva da Petrobrás, que estipulou que até o próximo dia 26 responderá. Representando a FNP, participaram da reunião os dirigentes dos sindipetros de São José dos Campos-SP, José Ademir da Silva, do Litoral Paulista, Ademir Parrela, do Rio de Janeiro, Marcos Antonio, de Alagoas e Sergipe, Clarckson Araújo, e do Pará, Amazonas, Maranhão e Amapá, Agnelson Camilo.

Equiparação emperra negociações
O principal empecilho para um acordo entre trabalhadores e Petrobrás em relação ao enquadramento dos inspetores de segurança no PCAC é a equiparação salarial. A proposta da empresa não coloca estes trabalhadores, que passam a ser técnicos em segurança patrimonial, na mesma faixa dos demais trabalhadores de nível técnico da empresa, mesmo com a alta qualificação exigida destes profissionais. Até em relação aos vigilantes terceirizados, cerca de 85% de toda a segurança patrimonial da Petrobrás (6 mil de um total de 7 mil trabalhadores), os futuros técnicos em segurança patrimonial estarão desvalorizados.

Além da isonomia, prevista inclusive na Constituição de 1988, os sindicatos e trabalhadores reivindicam outras três medidas: retroatividade a 2007 (ano que o PCAC foi implementado), enquadramento dos trabalhadores que ainda não têm o nível médio e a primeirização (substituição de mão de obra terceirizada por concursados). Aliás, a relação entre primeirizados e terceirizados foi um dos assuntos mais debatidos na reunião. Pela proposta apresentada pela Petrobrás, os técnicos de segurança patrimonial, novo cargo dos atuais inspetores, serão responsáveis pela supervisão do trabalho de segurança, que na prática será executado apenas por vigilantes terceirizados. Para os sindicalistas, toda a segurança deveria ser feita por trabalhadores concursados. Também foram feitas críticas à substituição de trabalhadores por equipamentos tecnológicos e até animais.

PLR e outras pautas
A reunião também serviu para os representantes dos trabalhadores registrarem reclamações e reivindicações sobre outros assuntos. Os dirigentes da FNP cobraram o pagamento do adiantamento da PLR e exigiram providências da empresa em relação à falta de pagamento de direitos de trabalhadores terceirizados do Comperj e outros problemas com empresas terceirizadas, má qualidade da alimentação dos trabalhadores da RPBC, alta ocorrência de acidentes de trabalho e práticas antissindicais em diversas unidades da Petrobrás. Os gerentes da empresa se comprometeram a encaminhar todas as reivindicações para os setores responsáveis, mas ressaltaram que a Petrobrás passa por um momento de incertezas e está difícil prever qualquer decisão, principalmente em relação à PLR.

A última campanha publicitária da Petrobrás também foi criticada, pois não valoriza os trabalhadores da empresa, principais responsáveis pelos resultados alcançados nos mais de 60 anos da existência. Além disso, duas polêmicas marcaram os assuntos não relacionados à Segurança Patrimonial. Os sindicatos da FNP voltaram a solicitar a confecção de uma ata oficial das reuniões de negociação para que todas as discussões e encaminhamentos fiquem devidamente registrados e os seus responsáveis possam ser cobrados. Também solicitaram que a empresa pare de filmar os dirigentes sindicais e trabalhadores em atividades como assembleias, atos e greves, o que é uma prática antissindical. Infelizmente, os representantes da Petrobrás negaram ambas as solicitações, mas, curiosamente, pediram que os sindicalistas não gravassem as reuniões de negociação. Para os gerentes da empresa, ainda prevalece a tese “dois pesos e duas medidas”, ou seja, para eles vale tudo, para os trabalhadores (quase) nada.

Fonte: FNP

Nenhuma resposta para “PCAC: FNP reafirma reivindicações sobre enquadramento dos inspetores de segurança e Petrobrás se compromete a responder até dia 26”

  1. Costa disse:

    Sugiro a este sindicato que de prioridade ao pagamento da PLR. E que para isso seja só discutido este tema em reunião especifica com a empresa.Não se pode colocar o assunto PLR num balaio de outros assuntos. A empresa não esta cumprindo a parte dela no regramento da PLR. O sindicato deve dar uma data limite para que a empresa apresente uma solução. Caso a empresa se negue a apresentar uma solução para esta demanda. Já é tempo do sindicato e a FNP mobilizar a categoria para mostrar a insastifação quanto a demora da empresa.

  2. breno disse:

    Independente da resposta que a empresa der, quero parabenizar vocês representantes da FNP, por pelo menos olharem e defenderem as nossas causas. Escrevo isto, pois, a outra federação -FUP- nem se quer toca no assunto, um bando de covardes, que se quer, abrem espaço que nem este aqui para elogiarmos ou criticarmos quando for a ocasião.

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