Medo e insegurança continuam a rondar os voos para as plataformas

Medo e insegurança continuam a rondar os voos para as plataformas

A insegurança nos voos dos petroleiros que trabalham embarcados nas plataformas de Merluza e Mexilhão é assunto recorrente entre as demandas levadas pelos diretores do Sindipetro-LP nas reuniões periódicas junto à gerência da UO-BS. Porém, no mês de dezembro três ocorrências envolvendo a aeronave prefixo LDJ, que leva os trabalhadores de Itanhaém às plataformas, causou apreensão nos embarcados, depois que o helicóptero regressou ao aeroporto por problemas técnicos.
O Sindipetro encaminhou ofício exigindo explicações sobre os problemas consecutivos, ao qual a empresa respondeu alegando que as fortes chuvas que caíram na cidade durante dois dias haviam umidificado conectores, “ocasionando a indicação errônea de falha desse componente”.
Abaixo, descrição dos problemas e soluções apresentadas:
24 de dezembro de 2014: retorno de aeronave devido à falha no DECU M1 FCU (Unidade de controle de combustível). Ação Corretiva: Efetuado reset do sistema de acordo com o Manual de Manutenção.
26 de dezembro de 2014: Retorno da aeronave devido à Pane no motor #1, minor FCU Resolver Fault. Ação corretiva: Efetuada a limp-eza dos plugues do FCU, de acordo com o manual de manutenção. Problema causado excesso de chuvas nos dias 22 e 23 de dezembro.
31 de dezembro 2014: Retorno da aeronave devida à indicação de pane do Piloto Automático (Fligth Director #1).  Ação corretiva: Substituição do Fligth Control Computer #1.
Segundo a gerente de RH da UO-BS, a aeronave passa por vistorias a cada 21 dias, sendo que o plano de manutenção do equipamento fica de posse da Airframes, empresa responsável pelo transporte aéreo no trecho Itanhaém/plataformas.
A resposta da empresa, no entanto, não deixa clara a preocupação da Petrobrás com a manutenção das aeronaves, muito menos apresenta uma cobrança efetiva para que os problemas sejam resolvidos, ficando a cargo da Airframes o plano de manutenção, que aparentemente não tem sido eficientes.
Não podemos aceitar que a simples umidade de componentes em uma aeronave que transporta além-mar os petroleiros, seja responsável por problemas técnicos, mesmo que errôneos, como alega a gerência. O Sindipetro voltará a apresentar o problema junto a empresa, e irá cobrar solução definitiva para que incidentes como esses não voltem a acontecer com a frequência e displicência que tem acontecido.
Veja a conclusão apresentada pela empresa. Para ver a resposta na integra, acesse o site: www.sindipetrolp.org.br:
“Devido ao alto volume da chuva ocorrida nos dias 22 e 23/12/2014, os conectores do FCU apresentaram umidade, ocasionando a indicação errônea de falha desse componente. Ao longo de 2014, a aeronave foi submetida a 24 vistorias da Airframes, nas quais não foi encontrada nenhuma discrepância que afetasse a segurança de voo ou a aeronavegabilidade do helicóptero. Cabe notar que o plano de Manutenção das aeronaves fica de posse da empresa aérea contratada e que todas as aeronaves passam pela vistoria, no máximo, a cada 21 dias, pela Airframes. Os pilotos são orientados a retornar com a aeronave sempre que houver indicativo de problema técnico. No retorno ao aeroporto, todos os passageiros, bem como, o representante sindical presente, vão para a sala de briefing, onde recebem esclarecimentos sobre o ocorrido”.
Helicóptero que leva petroleiros para plataformas têm viagens interrompidas por três vezes devido a “umidade de componentes”
A insegurança nos voos dos petroleiros que trabalham embarcados nas plataformas de Merluza e Mexilhão é assunto recorrente entre as demandas levadas pelos diretores do Sindipetro-LP nas reuniões periódicas junto à gerência da UO-BS. Porém, no mês de dezembro, três ocorrências envolvendo a aeronave prefixo LDJ, que leva os trabalhadores de Itanhaém às plataformas, causou apreensão nos embarcados, depois que o helicóptero regressou ao aeroporto por problemas técnicos.
24 de dezembro de 2014: retorno de aeronave devido à falha no DECU M1 FCU (Unidade de controle de combustível). Ação Corretiva: Efetuado reset do sistema de acordo com o Manual de Manutenção.
“Devido ao alto volume da chuva ocorrida nos dias 22 e 23/12/2014, os conectores do FCU apresentaram umidade, ocasionando a indicação errônea de falha desse componente. Ao longo de 2014, a aeronave foi submetida a 24 vistorias da Airframes, nas quais não foi encontrada nenhuma discrepância que afetasse a segurança de voo ou a aeronavegabilidade do helicóptero. Cabe notar que o plano de Manutenção das aeronaves fica de posse da empresa aérea contratada e que todas as aeronaves passam pela vistoria, no máximo, a cada 21 dias, pela Airframes. Os pilotos são orientados a retornar com a aeronave sempre que houver indicativo de problema técnico. No retorno ao aeroporto, todos os passageiros, bem como, o representante sindical presente, vão para a sala de briefing, onde recebem esclarecimentos sobre o ocorrido”.

A insegurança nos voos dos petroleiros que trabalham embarcados nas plataformas de Merluza e Mexilhão é assunto recorrente entre as demandas levadas pelos diretores do Sindipetro-LP nas reuniões periódicas junto à gerência da UO-BS. Porém, no mês de dezembro três ocorrências envolvendo a aeronave prefixo LDJ, que leva os trabalhadores de Itanhaém às plataformas, causou apreensão nos embarcados, depois que o helicóptero regressou ao aeroporto por problemas técnicos.

O Sindipetro encaminhou ofício exigindo explicações sobre os problemas consecutivos, ao qual a empresa respondeu alegando que as fortes chuvas que caíram na cidade durante dois dias haviam umidificado conectores, “ocasionando a indicação errônea de falha desse componente”.

Abaixo, descrição dos problemas e soluções apresentadas:

26 de dezembro de 2014: Retorno da aeronave devido à Pane no motor #1, minor FCU Resolver Fault. Ação corretiva: Efetuada a limp-eza dos plugues do FCU, de acordo com o manual de manutenção. Problema causado excesso de chuvas nos dias 22 e 23 de dezembro.

31 de dezembro 2014: Retorno da aeronave devida à indicação de pane do Piloto Automático (Fligth Director #1).  Ação corretiva: Substituição do Fligth Control Computer #1.

Segundo a gerente de RH da UO-BS, a aeronave passa por vistorias a cada 21 dias, sendo que o plano de manutenção do equipamento fica de posse da Airframes, empresa responsável pelo transporte aéreo no trecho Itanhaém/plataformas.

A resposta da empresa, no entanto, não deixa clara a preocupação da Petrobrás com a manutenção das aeronaves, muito menos apresenta uma cobrança efetiva para que os problemas sejam resolvidos, ficando a cargo da Airframes o plano de manutenção, que aparentemente não tem sido eficientes.

Não podemos aceitar que a simples umidade de componentes em uma aeronave que transporta além-mar os petroleiros, seja responsável por problemas técnicos, mesmo que errôneos, como alega a gerência. O Sindipetro voltará a apresentar o problema junto a empresa, e irá cobrar solução definitiva para que incidentes como esses não voltem a acontecer com a frequência e displicência que tem acontecido.

Veja a conclusão apresentada pela empresa. Para ver a resposta na integra, clique aqui:

Nenhuma resposta para “Medo e insegurança continuam a rondar os voos para as plataformas”

  1. O Corsário Rubro disse:

    Mas o aeroporto de Itanhaém não tem galpão da Lider Aviação pra que?

Esta matéria foi citada nos seguintes sítios eletrônicos:


Deixe seu comentário

A entrega do pré-sal

Boletim Especial RPBC

Arquivos