Sindipetro-LP atualiza petroleiros sobre dissídio de RMNR e mostra planilha de salários apresentados pela Petrobrás no TST

Sindipetro-LP atualiza petroleiros sobre dissídio de RMNR e mostra planilha de salários apresentados pela Petrobrás no TST
A direção do Sindipetro do Litoral Paulista tem promovido paradas nas unidades da Petrobrás para passar para a categoria o que foi tratado nas audiências de dissídio coletivo de natureza jurídica, no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília.
Nos dias 4 e 5 de dezembro os diretores do Sindicato fizeram paradas de uma hora nas trocas de turno das 23h, 7h e 15h, dos grupos 1, 2, 3 e 4, para explicar para a categoria o que foi tratado nas três audiências que se seguiram.
Uma das questões levantadas pela defesa da Petrobrás seriam os salários altos que a empresa paga aos seus funcionários, acrescidos dos valores de RMNR, conquistados pelos trabalhadores em ações individuais.
Durante a audiência de dissídio coletivo, iniciada pela Petrobrás, que pede revisão da cláusula de RMNR ao TST, a empresa foi obrigada a apresentar aos Sindicatos as planilhas com os salários praticados pela companhia.
A decisão do ministro Ives Gandra em juntar os documentos ao processo se deu devido a contestação dos advogados dos trabalhadores e diretores da FNP, ao serem questionados pelo ministro sobre os salários altos, alguns citados com valores acima dos R$ 100 mil para mais de cinco mil petroleiros.
Além de não coincidir com a verdade, a companhia pediu segredo de justiça da divulgação dessas informações, alegando prejuízos na competitividade com outras empresas do ramo petroquímico. Depois do pedido ser indeferido pelo magistrado, e por se tratar de inverdade, disponibilizamos o material para que a categoria analise o que está sendo defendido pela empresa, que alega prejuízos.
Um dos motivos dos altos salários, segundo a empresa, são as inúmeras horas extras pagas e adicionais, o que revela no mínimo a falta de efetivo, cada dia substituído por contratações de serviços terceirizados, que hoje ocupam áreas de atuação de atividades-fim, o que é proibido por lei.
A categoria assiste mais uma vez seus direitos serem ameaçados por manobras de redução de custos da empresa. A tão discutida RMNR, na qual os aumentos salariais são adicionados nos acordos coletivos, mostra para os trabalhadores que é preciso lutar por aumento real nos salários bases e não em benefícios. Analise a planilha e encontre em que patamar dos altos salários da empresa você se enquadra.

A direção do Sindipetro do Litoral Paulista tem promovido paradas nas unidades da Petrobrás para passar para a categoria o que foi tratado nas audiências de dissídio coletivo de natureza jurídica, no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília.

Nos dias 4 e 5 de dezembro os diretores do Sindicato fizeram paradas de uma hora nas trocas de turno das 23h, 7h e 15h, dos grupos 1, 2, 3 e 4, para explicar para a categoria o que foi tratado nas três audiências que se seguiram.

Uma das questões levantadas pela defesa da Petrobrás seriam os salários altos que a empresa paga aos seus funcionários, acrescidos dos valores de RMNR, conquistados pelos trabalhadores em ações individuais.

Durante a audiência de dissídio coletivo, iniciada pela Petrobrás, que pede revisão da cláusula de RMNR ao TST, a empresa foi obrigada a apresentar aos Sindicatos as planilhas com os salários praticados pela companhia.

A decisão do ministro Ives Gandra em juntar os documentos ao processo se deu devido a contestação dos advogados dos trabalhadores e diretores da FNP, ao serem questionados pelo ministro sobre os salários altos, alguns citados com valores acima dos R$ 100 mil para mais de cinco mil petroleiros.

Além de não coincidir com a verdade, a companhia pediu segredo de justiça da divulgação dessas informações, alegando prejuízos na competitividade com outras empresas do ramo petroquímico. Depois do pedido ser indeferido pelo magistrado, e por se tratar de inverdade, disponibilizamos o material para que a categoria analise o que está sendo defendido pela empresa, que alega prejuízos.

Um dos motivos dos altos salários, segundo a empresa, são as inúmeras horas extras pagas e adicionais, o que revela no mínimo a falta de efetivo, cada dia substituído por contratações de serviços terceirizados, que hoje ocupam áreas de atuação de atividades-fim, o que é proibido por lei.

A categoria assiste mais uma vez seus direitos serem ameaçados por manobras de redução de custos da empresa. A tão discutida RMNR, na qual os aumentos salariais são adicionados nos acordos coletivos, mostra para os trabalhadores que é preciso lutar por aumento real nos salários bases e não em benefícios. Analise a planilha e encontre em que patamar dos altos salários da empresa você se enquadra.

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