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Prédio da Petrobrás no Valongo começa a ser ocupado, mas falta de segurança ainda preocupa funcionários

Prédio da Petrobrás no Valongo começa a ser ocupado, mas falta de segurança ainda preocupa funcionários

A diretoria do Sindipetro-LP fez uma vistoria no prédio novo da Petrobrás, no Valongo, na sexta-feira (17), que abrigará os funcionários administrativos da empresa. A vistoria foi conduzida por gerentes da empresa e pessoal da segurança patrimonial. O edifício, que já começou a ser ocupado pelos trabalhadores do prédio da Avenida Conselheiro Nébias, irá receber a cada semana um novo grupo na nova sede administrativa da Baixada Santista. A previsão dos gerentes é que até dezembro todos os funcionários que trabalham no Valongo já estejam em suas novas salas.

Localizado na área do Porto de Santos, o prédio é uma das poucas construções desse porte instalada no Valongo, área que está sendo revitalizada, mas que ainda está longe de ser considerada segura para o trabalhador.

O acesso ao prédio também requer cautela dos motoristas, que dividem as vias com caminhões que circulam pelo porto. Uma das vias, inclusive, fica entre o porto e a linha férrea, que está desativada, mas onde se encontram trilhos e entulhos dividindo espaço com o trânsito e buracos.

Com arquitetura moderna e sustentável, o projeto privilegia o baixo consumo de ar-condicionado e aproveitamento da iluminação natural em boa parte da construção. O prédio ostenta ainda um jardim suspenso no saguão principal. Também pensando em incentivar boas práticas de consumo, na garagem do prédio há reserva de vagas próximas a elevadores exclusivas para carros elétricos ou que tenham baixo consumo de combustíveis. O prédio conta ainda com ambulatório médico que ocupa 400m2 da construção. O prédio terá ainda um restaurante self- service, salas de leitura e até parte de um armazém original totalmente recuperado , onde deverá funcionar o museu do petróleo.

Embora a construção já esteja quase finalizada, alguns colaboradores que já estão trabalhando no edifício relatam que, embora a rua do prédio seja bem iluminada, a falta de luz nas ruas em volta os preocupa devido ao risco de assaltos. O risco maior atinge os funcionários da limpeza, que deixam o local depois das 21h. Segundo a gerência da Petrobrás, há negociações entre a empresa e a Polícia Militar para que seja reforçada a segurança no local e com a prefeitura de Santos, para melhorar a iluminação do local.

O novo edise deve incentivar melhorias no bairro e valorizar a região, além de centralizar as operações da empresa no Litoral Paulista, mas ainda é preciso muita atenção e cuidados para que os trabalhadores estejam e se sintam seguros. O Sindipeto-LP alertou a empresa sobre os perigos da falta de segurança do local e está cobrando as melhorias que faltam para que o prédio possa funcionar dentro dos padrões de segurança da Petrobrás.

Nenhuma resposta para “Prédio da Petrobrás no Valongo começa a ser ocupado, mas falta de segurança ainda preocupa funcionários”

  1. O Mandarilho disse:

    Insegurança à noite? Faz horário fixo igual à RPBC, trampa das 7h30 às 16h30 e compensa entrando 12 min. mais cedo e saindo 12 min. mais tarde em pleno horário de verão. Abre mão do auxílio-almoço e passa a comer comida fornecida pela empresa, licitada a menor preço. Vem trampar a mais de 45 min. da casa. Vem respirar pó de coque, benzeno, vem pra RPBC!

    • Edson disse:

      Mandarilho, não é aceitável o seu comentário. Cada atividade tem suas vantagens e desvantagens. Caso não esteja feliz onde está lotado e se sinta capacitado em trabalhar onde permitirá gozar das vantagens dos trabalhadores do prédios administrativos, busque meios para alcançar e deixe de através de comentários mesquinhos externar total falta de respeito com os seus colegas que por conta da legislação ou atendimento de reivindicações alcançaram estes benefícios.

  2. Edson disse:

    Afinal de contas, o que é que está acontecendo ou deixando de acontecer para tantos adiamentos de mudança?
    O Sindipetro-LP tem como colher informações e repassar para os empregados da UO-BS sobre a real situação e de possíveis “irregularidades” deste prédio que está virando o novo “elefante-branco” da cidade de Santos?
    Infelizmente as informações não são passadas pelos gerentes, parece ser uma “caixa-preta”.

  3. Proletário disse:

    A empresa terá que rever com as gerencias da UO-BS a obrigatoriedade dos petroleiros que hoje fazem curso e são obrigados a sair do edisa com malas ou até equipamentos da empresa para trabalho externo ,o sindicato deve exigir transporte para estes companheiros que estão nesta situação de perigo em uma região da cidade que é conhecida pela insegurança frequente….

  4. Auxilio-almoço disse:

    Parabéns para os companheiros que conseguiram sair do sistema de restaurante praticado no abastecimento. Vão comer uma comida com qualidade muito superior e ainda sobrar um troco para ser usado no supermercado.

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