Categorizado | ACT, Tebar, Terceirizados, UTGCA

Trabalhadores protestam contra falta de vagas causadas por contratações de mão de obra de fora pela Petrobrás

O Sindipetro-LP vem a público declarar apoio aos trabalhadores do Litoral Norte de São Paulo, que organizaram manifestação contra a falta de contratação de mão de obra local na área da Petrobrás, Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba  (UTGCA) e empresas terceirizadas. O ato reuniu cerca de 200 trabalhadores desempregados de Caraguatatuba e São Sebastião, na terça-feira (16), em uma caminhada que partiu da UTGCA em direção à prefeitura da cidade.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil e Montagem Industrial de São José dos Campos e Litoral Norte (Sintricom), os trabalhadores qualificados da região estão sendo desclassificados nos testes e que as empresas que prestam serviço para a Petrobrás estão contratando encarregados de outras regiões, que assumem o cargo com a equipe de fora já formada.
Os manifestantes participaram de uma assembleia em frente à UTGCA às 7h, onde os funcionários da unidade pararam os serviços por 40 minutos. Depois da assembleia, o grupo seguiu até a prefeitura, onde foi protocolado um ofício com detalhes sobre a questão da contratação de mão de obra local.
A diretora do gabinete do prefeito recebeu o ofício e informou que uma reunião será marcada entre prefeito e sindicato para discutir essa questão.
O Sintricom informou que sempre se preocupou em buscar garantias para que os trabalhadores da região possam atuar, como clausulas de prioridade de contratação de pelo menos 60% da mão de obra local nas obras realizadas no Litoral Norte. As garantias aos trabalhadores locais não se trata de discriminar quem vem de fora, mas priorizar quem já vive na região e ajuda no desenvolvimento das cidades.
A Petrobrás não se pronunciou diante do protesto dos trabalhadores, se calando mais uma vez diante da denúncia que não se aplica apenas ao Litoral Norte. A irregularidade, além de tirar as vagas dos trabalhadores locais, muitas vezes permite que os contratados de outras regiões vivam em péssimas situações de moradia, com salários rebaixados e sem o mínimo de conforto e dignidade que merece o empregado.
Há cerca de dois meses foi constatado por diretores do Sindipetro-LP, que ao investigarem a demissão de um petroleiro com mais de 20 anos prestando serviços para terceirizadas, verificaram que a empresa contratante mantinha trabalhadores vindos da Bahia morando em local totalmente insalubre. Onde ficam os fiscais de contrato, que não percebem esse tipo de comportamento das empresas? Situações como essa são divulgadas nas unidades de boca em boca, não é preciso nenhuma CPI ou comissão especial para constatar que isso é uma realidade.
Como fica a política de comprometimento com o trabalhador, pregada pela Petrobrás? Será que licitações com valores tão abaixo da realidade do mercado não é o suficiente para caracterizar algo irregular? Pode ser que o contrato tenha valores de mercado, mas alguém, que não o trabalhador, está recebendo gorda recompensa para que a situação permaneça embaixo do tapete.
É a economia burra do Procop, que mostra sua cara mais uma vez, nos enchendo mais do que nunca da certeza de que a terceirização só beneficia empresários e afunda a Petrobrás. É neste momento, em pleno mês de negociações de ACT, enquanto o trabalhador da ativa, aposentados e pensionistas analisam as propostas irrisórias de aumento coletivo, que devemos pesar todos os problemas vividos na companhia e que lentamente tem engessado a classe petroleira, que está fragmentada entre concursados, terceirizados, ativa e aposentados.
É mês de luta por aumento real e pela pauta histórica, que não foi esquecida pela FNP e será cobrada na mesa de negociação, mesmo que a empresa diga que este ano é de negociação das clausulas econômicas e não sociais. São situações como a que motivou a manifestação dos terceirizados no Litoral Norte que faz com que as clausulas sócias necessitem ser revistas anualmente.
Em anos anteriores os trabalhadores terceirizados do Litoral Norte abraçaram a causa dos concursados da Petrobrás e é nesse momento de descontentamento em todos os setores petroleiros que devemos nos solidarizar com o problema e buscar de forma justa e definitiva regularizar e priorizar as contratações locais.

O Sindipetro-LP vem a público declarar apoio aos trabalhadores do Litoral Norte de São Paulo, que organizaram manifestação contra a falta de contratação de mão de obra local na área da Petrobrás, Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba  (UTGCA) e empresas terceirizadas. O ato reuniu cerca de 200 trabalhadores desempregados de Caraguatatuba e São Sebastião, na terça-feira (16), em uma caminhada que partiu da UTGCA em direção à prefeitura da cidade.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil e Montagem Industrial de São José dos Campos e Litoral Norte (Sintricom), os trabalhadores qualificados da região estão sendo desclassificados nos testes e que as empresas que prestam serviço para a Petrobrás estão contratando encarregados de outras regiões, que assumem o cargo com a equipe de fora já formada.

Os manifestantes participaram de uma assembleia em frente à UTGCA às 7h, onde os funcionários da unidade pararam os serviços por 40 minutos. Depois da assembleia, o grupo seguiu até a prefeitura, onde foi protocolado um ofício com detalhes sobre a questão da contratação de mão de obra local.

A diretora do gabinete do prefeito recebeu o ofício e informou que uma reunião será marcada entre prefeito e sindicato para discutir essa questão.

O Sintricom informou que sempre se preocupou em buscar garantias para que os trabalhadores da região possam atuar, como clausulas de prioridade de contratação de pelo menos 60% da mão de obra local nas obras realizadas no Litoral Norte. As garantias aos trabalhadores locais não se trata de discriminar quem vem de fora, mas priorizar quem já vive na região e ajuda no desenvolvimento das cidades.

A Petrobrás não se pronunciou diante do protesto dos trabalhadores, se calando mais uma vez diante da denúncia que não se aplica apenas ao Litoral Norte. A irregularidade, além de tirar as vagas dos trabalhadores locais, muitas vezes permite que os contratados de outras regiões vivam em péssimas situações de moradia, com salários rebaixados e sem o mínimo de conforto e dignidade que merece o empregado.

Há cerca de dois meses foi constatado por diretores do Sindipetro-LP, que ao investigarem a demissão de um petroleiro com mais de 20 anos prestando serviços para terceirizadas, verificaram que a empresa contratante mantinha trabalhadores vindos da Bahia morando em local totalmente insalubre. Onde ficam os fiscais de contrato, que não percebem esse tipo de comportamento das empresas? Como fica a política de comprometimento com o trabalhador, pregada pela Petrobrás? Será que licitações com valores tão abaixo da realidade do mercado não é o suficiente para caracterizar algo irregular? Pode ser que o contrato tenha valores de mercado, mas alguém, que não o trabalhador, está recebendo gorda recompensa para que a situação permaneça embaixo do tapete. Situações como essa são divulgadas nas unidades de boca em boca, não é preciso nenhuma CPI ou comissão especial para constatar que isso é uma realidade.

É a economia burra do Procop, que mostra sua cara mais uma vez, nos enchendo mais do que nunca da certeza de que a terceirização só beneficia empresários e afunda a Petrobrás. É neste momento, em pleno mês de negociações de ACT, enquanto o trabalhador da ativa, aposentados e pensionistas analisam as propostas irrisórias de aumento coletivo, que devemos pesar todos os problemas vividos na companhia e que lentamente tem engessado a classe petroleira, que está fragmentada entre concursados, terceirizados, ativa e aposentados.

É mês de luta por aumento real e pela pauta histórica, que não foi esquecida pela FNP e será cobrada na mesa de negociação, mesmo que a empresa diga que este ano é de negociação das clausulas econômicas e não sociais. São situações como a que motivou a manifestação dos terceirizados no Litoral Norte que faz com que as clausulas sócias necessitem ser revistas anualmente.

Em anos anteriores os trabalhadores terceirizados do Litoral Norte abraçaram a causa dos concursados da Petrobrás e é nesse momento de descontentamento em todos os setores petroleiros que devemos nos solidarizar com o problema e buscar de forma justa e definitiva regularizar e priorizar as contratações locais.

Nenhuma resposta para “Trabalhadores protestam contra falta de vagas causadas por contratações de mão de obra de fora pela Petrobrás”

  1. EdiVAL disse:

    Caros,
    Já ficaram sabendo das maravilhas do edifício Valongo?
    Tao querendo mandar todo mundo para um prédio sem condições de receber a forca de trabalho. Sem segurança no entorno, sem vans, sem refeitório ou restaurante, 15min de caminhada ate chegar num lugar pra almocar, ponto de encontro ridiculamente longe, alto risco de assaltos, lugar deserto, estrutura péssima de ônibus na região.
    Vergonha!

Esta matéria foi citada nos seguintes sítios eletrônicos:


Deixe seu comentário

A entrega do pré-sal

Boletim Especial RPBC

Arquivos