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Trancaço protesta contra acidente da REVAP

A REVAP sofreu um trancaço dos trabalhadores primeirizados e terceirizados nesta sexta-feira, 12, contra o acidente na TE, ontem, quinta-feira, 11, que deixou seis feridos. O Sindicato dos Petroleiros conversou com os trabalhadores e o turno decidiu por corte de rendição. O Sindicato da Construção Civil também esteve presente realizando assembleia com os terceirizados.

Como já dissemos no informe divulgado ontem, para a REVAP, tudo segue como “antes no quartel de Abrantes”. A refinaria teve a desfaçatez de declarar ao jornal O Vale (pág. 3, edição de 12/09/2014) que “não houve dano ambiental e as unidades da refinaria operam normalmente. As causas da ocorrência estão em análise”.
Ora bolas, companheiros! Nós sabemos muito bem que uma coisa que não existe na REVAP são atividades que “operam normalmente”. Tudo aqui é um risco. E os acidentes são iminentes e reincidentes. Vender a imagem de que a refinaria “opera normalmente” é simplesmente ignorar as situações de riscos operacionais e as causas das mesmas.
O fato é que o baixo efetivo, o excesso de horas extras (há setores com número absurdo de horas extras), o assédio moral, a pressão psicológica, a obrigação de se emitir PTs a torto e a direito, a desconsideração da natureza de alta periculosidade da indústria do petróleo, o gerenciamento negligente com a segurança tornam a REVAP um risco constante para os trabalhadores e a comunidade do entorno.
Isso é muito sério! Não é possível se fazer vista grossa para as causas dos acidentes. Não basta limpar a área, restabelecer a produção e dar declarações evasivas, superficiais e burocráticas para a imprensa, à força produtiva ou para a população do entorno.
O baixo efetivo é uma causa grave dos riscos operacionais. A falta de mão de obra primeirizada provoca o excesso de horas extras, aumenta o esgotamento físico e psicológico dos trabalhadores e abre brecha para o avanço da terceirização.
O excesso e avanço da terceirização são absurdos. A rotatividade dos companheiros nesta condição, entre outros pontos, impossibilita treinamentos contínuos, mais eficientes e uma efetivação diária dos padrões formais de segurança. Assim, além da superexploração, os terceirizados se tornam alvos constantes de acidentes. E mais uma vez voltamos a dizer: todas as atividades operacionais numa refinaria são de alta complexidade e periculosidade. Estamos tratando de uma indústria que mata, lesiona, contamina.
Isto não é uma perfumaria, é a indústria do petróleo. Estão negligenciando a segurança e a vida dos trabalhadores!

A REVAP sofreu um trancaço dos trabalhadores primeirizados e terceirizados nesta sexta-feira, 12, contra o acidente na TE, ontem, quinta-feira, 11, que deixou seis feridos. O Sindicato dos Petroleiros conversou com os trabalhadores e o turno decidiu por corte de rendição. O Sindicato da Construção Civil também esteve presente realizando assembleia com os terceirizados.

Como já dissemos no informe divulgado ontem, para a REVAP, tudo segue como “antes no quartel de Abrantes”. A refinaria teve a desfaçatez de declarar ao jornal O Vale (pág. 3, edição de 12/09/2014) que “não houve dano ambiental e as unidades da refinaria operam normalmente. As causas da ocorrência estão em análise”.

Ora bolas, companheiros! Nós sabemos muito bem que uma coisa que não existe na REVAP são atividades que “operam normalmente”. Tudo aqui é um risco. E os acidentes são iminentes e reincidentes. Vender a imagem de que a refinaria “opera normalmente” é simplesmente ignorar as situações de riscos operacionais e as causas das mesmas.

O fato é que o baixo efetivo, o excesso de horas extras (há setores com número absurdo de horas extras), o assédio moral, a pressão psicológica, a obrigação de se emitir PTs a torto e a direito, a desconsideração da natureza de alta periculosidade da indústria do petróleo, o gerenciamento negligente com a segurança tornam a REVAP um risco constante para os trabalhadores e a comunidade do entorno.

Isso é muito sério! Não é possível se fazer vista grossa para as causas dos acidentes. Não basta limpar a área, restabelecer a produção e dar declarações evasivas, superficiais e burocráticas para a imprensa, à força produtiva ou para a população do entorno.

O baixo efetivo é uma causa grave dos riscos operacionais. A falta de mão de obra primeirizada provoca o excesso de horas extras, aumenta o esgotamento físico e psicológico dos trabalhadores e abre brecha para o avanço da terceirização.

O excesso e avanço da terceirização são absurdos. A rotatividade dos companheiros nesta condição, entre outros pontos, impossibilita treinamentos contínuos, mais eficientes e uma efetivação diária dos padrões formais de segurança. Assim, além da superexploração, os terceirizados se tornam alvos constantes de acidentes. E mais uma vez voltamos a dizer: todas as atividades operacionais numa refinaria são de alta complexidade e periculosidade. Estamos tratando de uma indústria que mata, lesiona, contamina.

Isto não é uma perfumaria, é a indústria do petróleo. Estão negligenciando a segurança e a vida dos trabalhadores!

Fonte: Sindipetro-SJC

Nenhuma resposta para “Trancaço protesta contra acidente da REVAP”

  1. fernando disse:

    a petrobras quer atingir a autosuficiencia a qualquer custo, fazem vista grossa a muitos acidentes, e este da revap só foi parar na mídia porque dois funcionários ficaram feridos gravemente, senão ninguém ficaria sabendo.

Esta matéria foi citada nos seguintes sítios eletrônicos:


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