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Porto de São Sebastião tem plano de emergência contra caso de Ebola

Em alerta contra o vírus ebola, o Porto de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, montou um plano de emergência contra a chegada de um possível caso da doença na área portuária. Além de orientação aos funcionários, o local terá um exercício simulado para o atendimento a uma possível vítima da doença que chegue ao porto.
As ações estão sendo coordenadas pela Companhia Docas, responsável pela administração do local, pelo fato da Agência Nacional de Vigilância Sanitário (Anvisa) considerar os portos e aeroportos como principais portas de entrada de doenças.
A atividade, que deve acontecer entre 22 e 26 de setembro, deve simular desde o desembarque da pessoa contaminada com o vírus, os procedimentos específicos para o primeiro atendimento, ainda na área do porto, e os cuidados a serem tomados pela equipe que o atenderá, até o encaminhamento a um hospital de referência na região.
A simulação de atendimento e remoção de possíveis vítimas de ebola deve contar com participação de representantes da Anvisa, Marinha e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), além de empresas que atuam no porto.
“No Brasil, o Samu é o órgão responsável pelo cumprimento dos procedimentos estabelecidos pela Anvisa para lidar com casos emergenciais, por isso nossa ação será entre instituições”, explica Adriano Truffi, gerente de meio-ambiente do porto de São Sebastião, responsável pelo centro de atendimento a emergências.
De acordo com Truffi, quando um provável passageiro infectado pela doença é identificado em alto mar, ele é isolado do restante da população. “Como o desenvolvimento da doença leva em média 21 dias, nas viagens de navio é possível identificar os casos ainda em alto mar. Assim que desembarca, o passageiro é abordado pelo Samu e levado ao hospital de referência”, disse.
No Estado de São Paulo, o hospital de referência é o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, que tem 17 leitos de isolamento. Em caso de suspeita de ebola, profissionais do hospital deverão usar traje especial.
No porto de São Sebastião, também estão sendo distribuídos folhetos de orientação aos trabalhadores e operadores, além de banners que serão fixados em várias áreas do porto alertando sobre a doença e as formas de transmissão.
Infecção
O ebola é um dos vírus mais mortais que existem. Ele mata até 90% dos infectados e não há cura ou vacina disponível para uso na população. Uma droga experimental foi usada para tratar dois trabalhadores de ajuda humanitária norte-americanos infectados pelo vírus ebola.
Ela é muitas vezes caracterizada pelo início súbito de febre, fraqueza intensa, dores musculares, dor de cabeça e dor de garganta. Depois vêm vômitos, diarreia, funções hepática e renal deficientes, erupções cutâneas, e, em alguns casos, sangramentos internos e externos, com interrupção do funcionamento dos órgãos.

Em alerta contra o vírus ebola, o Porto de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, montou um plano de emergência contra a chegada de um possível caso da doença na área portuária. Além de orientação aos funcionários, o local terá um exercício simulado para o atendimento a uma possível vítima da doença que chegue ao porto.

As ações estão sendo coordenadas pela Companhia Docas, responsável pela administração do local, pelo fato da Agência Nacional de Vigilância Sanitário (Anvisa) considerar os portos e aeroportos como principais portas de entrada de doenças.

A atividade, que deve acontecer entre 22 e 26 de setembro, deve simular desde o desembarque da pessoa contaminada com o vírus, os procedimentos específicos para o primeiro atendimento, ainda na área do porto, e os cuidados a serem tomados pela equipe que o atenderá, até o encaminhamento a um hospital de referência na região.

A simulação de atendimento e remoção de possíveis vítimas de ebola deve contar com participação de representantes da Anvisa, Marinha e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), além de empresas que atuam no porto.

“No Brasil, o Samu é o órgão responsável pelo cumprimento dos procedimentos estabelecidos pela Anvisa para lidar com casos emergenciais, por isso nossa ação será entre instituições”, explica Adriano Truffi, gerente de meio-ambiente do porto de São Sebastião, responsável pelo centro de atendimento a emergências.

De acordo com Truffi, quando um provável passageiro infectado pela doença é identificado em alto mar, ele é isolado do restante da população. “Como o desenvolvimento da doença leva em média 21 dias, nas viagens de navio é possível identificar os casos ainda em alto mar. Assim que desembarca, o passageiro é abordado pelo Samu e levado ao hospital de referência”, disse.

No Estado de São Paulo, o hospital de referência é o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, que tem 17 leitos de isolamento. Em caso de suspeita de ebola, profissionais do hospital deverão usar traje especial.

No porto de São Sebastião, também estão sendo distribuídos folhetos de orientação aos trabalhadores e operadores, além de banners que serão fixados em várias áreas do porto alertando sobre a doença e as formas de transmissão.

Infecção
O ebola é um dos vírus mais mortais que existem. Ele mata até 90% dos infectados e não há cura ou vacina disponível para uso na população. Uma droga experimental foi usada para tratar dois trabalhadores de ajuda humanitária norte-americanos infectados pelo vírus ebola.

Ela é muitas vezes caracterizada pelo início súbito de febre, fraqueza intensa, dores musculares, dor de cabeça e dor de garganta. Depois vêm vômitos, diarreia, funções hepática e renal deficientes, erupções cutâneas, e, em alguns casos, sangramentos internos e externos, com interrupção do funcionamento dos órgãos.

Fonte: G1 Vale do Paraíba e Região

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