A insegurança ronda as unidades da Petrobrás. Dessa vez, um acidente na Refinaria Henrique Laje (Revap) em São José dos Campos, deixou seis trabalhadores feridos após uma explosão na manhã desta quinta-feira (11). Entre os feridos estavam dois trabalhadores da companhia e quatro funcionários terceirizados.
Segundo informações iniciais, o acidente pode ter sido causado por vazamento de Gás liquefeito de petróleo (GLP), no parque das das esferas, durante uma troca de válvula. Não há informação do que provocou a explosão. O acidente foi por volta das 11h40. Duas pessoas que estavam em estados mais graves foram encaminhadas para o pronto-socorro da Vila Industrial e quatro para o hospital Policlin.
A Secretaria de Saúde informou que os dois homens levados para o pronto-socorro tiveram 40 e 15% dos corpos queimados, mas não correm risco de morte. Eles são atendidos no setor de emergência e após a estabilização do quadro clínico devem ser transferidos para hospitais de referência em tratamento de queimaduras.
O corpo de bombeiros controlou o fogo causado pela explosão, eliminando o risco de novos focos. Segundo a Petrobrás, o acidente não provocou danos ambientais. A refinaria segue funcionando normalmente.
O acidente na Revap foi o terceiro nesta semana envolvendo trabalhadores petroleiros. Na terça-feira, 9, no Paraná, um motorista da Translíquido, morreu em um acidente na BR 277, quando transportava óleo combustível da Repar para o Terminal de Paranaguá. Na quarta-feira, 10, o mecânico José Ricardo da Luz, 52 anos, que trabalhava na empresa Disman, morreu em seu primeiro dia de trabalho na parada de manutenção da Termelétrica Governador Leonel Brizola, em Duque de Caxias. Segundo o Sindipetro Duque de Caxias, o mecânico foi encontrado morto por outros funcionários e não pode ser socorrido pois não há ambulância, nem equipe médica ou de enfermagem na Termelétrica.
Fontes: Sindipetro-SJC e G1 Vale do Paraíba e Região
Neste momento de ACT fica claro que nós trabalhadores temos condições de fazer a diferença,porém desde o momento que o trabalhador faz uma APR ,de quando esta fazendo uma PT principalmente o próprio tem condições se recusar até por força de lei ,com isto além das denuncias do sindicato ,nós trabalhadores temos que fazer a nossa parte, e se recusar a dar jeitinhos principalmente nas áreas operacionais.