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ACT: Petrobrás oferece proposta rebaixada

Na tarde de ontem, 10 de setembro, a gerência do RH da Petrobrás apresentou uma nova proposta para o Acordo Coletivo. E mais uma vez demonstrou, na mesa de negociações, o enorme descaso que tem em relação aos trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas.

Com uma proposta rebaixada, a gerência ofereceu um reajuste de 7,58% na RMNR, que significa 1,79% de “aumento”. Além disso, foi proposto como abono o pagamento de uma RMNR integral ou R$ 7.200,00, o que for maior, e reajuste de 10,22% no auxílio alimentação.

Todos esses valores parecem uma grande piada de mau gosto. O que foi oferecido está muito aquém das necessidades da categoria. Aposentados e pensionistas não foram contemplados em nenhum momento, o que reafirma mais uma vez a política divisionista impetrada ao longo dos últimos 17 anos.

A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) exige reajuste de 18% no salário base  (ICV Dieese 6,73%, Ganho real 5% e Produtividade 5,24%), que proporcionará um aumento real para aposentados e pensionistas,  AMS custeada 100%, PLR máxima e Pagamento dos níveis dos trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas de 94, 95, 96 e 97, entre outras demandas, inclusive a negociação da nossa Pauta Histórica  (clique aqui). A FNP rejeitou esse “presente de grego” que a estatal resolveu nos empurrar goela abaixo e nesse momento está reunida para decidir os rumos da nossa Campanha Salarial. Aumento na RMNR não é aumento real como a FUP anda propagando. Confira abaixo a proposta da empresa:

- Antecipação da inflação – 6,51% referente ao IPCA dos últimos 12 meses;

- Reajuste de 7,58% na RMNR

- Abono de uma RMNR ou R$ 7.200,00, o que for maior;

- Reajuste de 10,22% do auxílio alimentação;

- Reajuste de 7,58% do Adicional do Estado do Amazonas;

- Reajuste da Gratificação de Campo Terrestre de Produção de R$ 900,40 para R$ 968,65;

- Reajuste dos benefícios educacionais e do Programa Jovem Universitário em 7,51% a partir de janeiro de 2015;

- Reajuste de 6,51% nas tabelas da AMS.

Gratificação de contingente

A Companhia pagará de uma só vez a todos os empregados admitidos até 31 de
agosto de 2014 e que estejam em efetivo exercício em 31 de agosto de 2014,
uma Gratificação Contingente, sem compensação e não incorporado aos
respectivos salários, no valor correspondente a 100% (cem por cento) de uma
RMNR ou R$ 7.200,00 (sete mil e duzentos reais), o que for maior.
• Não serão considerados naquela data como tempo de efetivo exercício os
períodos de afastamentos por doença não ocupacional acima de 3 (três) anos,
por acidente de trabalho ou doença ocupacional acima de 4 (quatro) anos e os
referentes à licença sem vencimentos, exceto nos casos previstos conforme o
disposto no parágrafo 2º, do artigo 543 da Consolidação das Leis do Trabalho –
CLT, e nos limites da Lei.

A Companhia pagará de uma só vez a todos os empregados admitidos até 31 de agosto de 2014 e que estejam em efetivo exercício em 31 de agosto de 2014, uma Gratificação Contingente, sem compensação e não incorporado aos respectivos salários, no valor correspondente a 100% (cem por cento) de uma RMNR ou R$ 7.200,00 (sete mil e duzentos reais), o que for maior.

• Não serão considerados naquela data como tempo de efetivo exercício os períodos de afastamentos por doença não ocupacional acima de 3 (três) anos, por acidente de trabalho ou doença ocupacional acima de 4 (quatro) anos e os referentes à licença sem vencimentos, exceto nos casos previstos conforme o disposto no parágrafo 2º, do artigo 543 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, e nos limites da Lei.

Nenhuma resposta para “ACT: Petrobrás oferece proposta rebaixada”

  1. O Mandarilho disse:

    “Mensalidade escolar terá reajuste de até 12% em SP”, da Folha de SP de 18/09/2014:
    http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ribeiraopreto/2014/09/1518221-mensalidade-escolar-tera-reajuste-de-ate-12-em-sao-paulo.shtml

    proposta Petrobras:
    Reajuste dos benefícios educacionais e do Programa Jovem Universitário em 7,51% a partir de janeiro de 2015; tem que ser reajuste de 10,22% igual ao auxílio alimentação.

  2. elaine disse:

    os aposentados e pensionistas que repactuaram nem sonha com mais de 6% a gente sempre pra tras abonos e abonos at’e nos desligarem do almento coletivo ja ja estamos recebendo um salario minimo porque o aumento e de 12 pro salario minimo e 6 pra quem ganha mais que dois salarios,se continuassemos com aumento da categoria (com ou sem abono) talves alcansariamos um indice melhor

  3. elaine disse:

    acho que os companheiros da ativa deveriam apoiar os aposentados e pensionistas e so aceitar acordo coletivo caso a petrobras pague o valor devido as aposentados e pensionistas a respeito dos niveis 2004;2005;2006 porque se depender da justica brasileira anos e mais anos.

    • O Mandarilho disse:

      Cada um tem as suas regras pactuadas na aposentadoria pela Petros 1 ou 2, tem q olhar as regras quando da sua entrada no plano. A minha é Petros 2, a regra é clara: é correção pelo IPCA, não adianta querer aumento real depois e ficar olhando para os ativos. Não sou a favor e nem contra as reinvidicações dos aposentados, sou a favor de cumprimento das regras que foram firmadas entre as partes.

  4. Auxilio-almoço disse:

    Virou uma pouca vergonha esse auxilio-almoço de quase 1000 reais para o administrativo e não estou vendo os sindicatos se mexerem para acertarem essa desigualdade.
    Ora, se a empresa ASSUME que o “auxilio-almoço” pode ser convertido em vale para ser usado nos supermercado, tá configunrado um BENEFÍCIO. Enquanto nós comemos uma comida de má qualidade, os SORTUDOS dos prédios comem uma comida excelente e ainda sobra um bom dinheiro para as compras do mês.

    • Fulano disse:

      Nada mais justo, já que eles estão expostos a periculosidade e a problemas como elevador parar ou carpete com poeira.

    • O Mandarilho disse:

      O auxílio em si não é o mais importante, temos de prestar atenção nas incidências que isso propicia, ver meu comentário de 11 de setembro de 2014 às 13:17. Isso em 25-30 anos dá quase R$ 500 mil livre de impostos e inflação.
      Com a RMNR nivelou o salário que trabalha em unidade e escritório, o pessoal de escritórios agora tem benefícios maiores, não só salário, mas o banco de horas, compensação de fim de ano, etc.
      Em unidade ficamos “presos”, não dá para ir a banco, médico, ir a reunião de pais na escola dos filhos, pegar comércio aberto, escolher onde quer comer e economizar o valor “principal”, etc. e ainda somos forçados a compensar depois do expediente porque não dá pra compensar no almoço.
      Não teríamos de nós de “unidade” receber algo a mais por tudo isso?

  5. erick disse:

    Mandarilho, fazemos parte do SISTEMA quando vem a cobrança, na bonança somos apenas empresas subsidiárias.

    Implantaram no Amazonas, um adicional para retenção de empregados que vieram de outra região e aqui permaneceram, e este foi estendido aos “nativos” da região. Em 2011, foi solicitada a isonomia, mas a BR alegou que não tem problema de mobilidade. Por que implantaram o MOBILIZA região norte?

    • só zoeira disse:

      o adicional Amazonas é para acompanhar o custo de vida da região, pois lé é muito caro de se viver, sei que em todo Brasil é caro mas lá o custo de vida é exorbitante algo inexplicável, só quem é da região sabe, qualquer outra coisa que falem é pura falácia e mimimi!

    • O Mandarilho disse:

      Vamos olhar a Baixada que é a área de atuação de nosso sindicato.
      Não dá para ter salários e benefícios maiores trabalhando no EDISA do que na RPBC. No EDISA tem as incidências de auxílio-almoço e o próprios auxílio almoço, perde-se pouco tempo da residência para o trabalho, tem horário flexível que permite fazer muita coisa durante o dia. Anos atrás, quem estava em EDISA, EDISP, EDISE queria ir para UO receber os 30%. Com a RMNR agora o pessoal já abriu os olhos e querem fugir da RPBC, vide último mobiliza.
      Precisamos melhores benefícios para UO´s, para quem bota a cara nas unidades que explodem, fica exposto a benzeno, etc.

  6. erick disse:

    Há alguns anos, a culpa era do DIEGO HERNANDES. Agora a culpa é de quem? Se não conseguirem uma proposta que agrade em ano de eleição, fechem as portas dos sindicados.

    • só zoeira disse:

      o cara que ficou no lugar do Diego é tão sem expressão que nem se fala o nome dele, mas mesmo assim ele faz o joguinho da empresa e só olha o lado da empresa, ou seja capitalismo e pronto e a parte social nem tá vendo!

  7. O Mandarilho disse:

    Reajuste de 10,22% do auxílio alimentação? Não tem isso na RPBC, queremos auxílio alimentação também! E olha as contas das incidências que deixamos de receber:
    R$ 769,56 por mês a mais no contra-cheque de quem trabalha em escritório (Santos UO-BS) sem restaurante.
    8% FGTS=R$61,56 ao mês
    9% Petros parte empregado=R$69,26 ao mês
    9% Petros parte empresa=R$69,26 ao mês
    13º salário=R$769,56 ao ano
    férias=R$769,56 ao ano
    abono anual=R$769,56 ao ano
    inc. PLR = R$769,56 ao ano

    7,58% na RMNR ? Queremos 10% no minimo e sobre o básico, chega de enrolação de RMNR. Cadê a periculosidade de verdade?
    Petroleiro que bota a cara diante das unidades que vazam e explodem não recebem diferencial? Ninguém morre em EDISA, EDISP, EDITA, EDISE…..
    É ano de eleição, tem de ter proposta boa, estamos na véspera da eleição e a empresa vai nos empurrar para paralisação?

Esta matéria foi citada nos seguintes sítios eletrônicos:


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