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Com anúncio de novos leilões de campos do pré-sal, documentário reafirma luta contra as privatizações

Com anúncio de novos leilões de campos do pré-sal, documentário reafirma luta contra as privatizações
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O anúncio feito pela ANP de novos leilões de campos de petróleo e gás natural do pré-sal, programados para 2015, coloca na ordem do dia a manutenção da luta dos movimentos sociais e dos sindipetros da FNP contra a privatização de um dos maiores patrimônios do país.
Neste sentido, ganha fundamental importância a recente divulgação do documentário “Caminho Soberano”, produzido pela AEPET. O vídeo mostra, em cerca de 49 minutos de entrevistas, a opinião de especialistas, engenheiros, economistas, sindicalistas e políticos, sobre os motivos pelos quais os leilões, promovidos pelo governo federal em 2013, vão contra a soberania do país e a bandeira por uma Petrobrás 100% Estatal e Pública – a serviço do povo brasileiro.
Ademir Gomes Parrela, diretor do Sindipetro LP, e secretário geral da FNP, também participa do documentário. “Gastamos milhões de dólares para explorar, para pesquisar e para descobrir esse petróleo. Achamos o petróleo. A Petrobrás foi e gastou o dinheiro do povo brasileiro. O povo ajudou a Petrobrás ir lá no pré-sal, descobrir uma das maiores reservas mundiais que nós temos. Agora que sabemos e que falta sugar esse petróleo, vem alguém e diz que a Petrobrás não têm condições de explorar sozinha, ela não tem a reserva, mas o governo brasileiro tem. O que precisamos é organização, que não tem”.
Ildo Sauer, ex-diretor executivo da Petrobrás e atual professor e Diretor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP, é um dos entrevistados e defende que os problemas encontrados na educação, saúde, moradia entre outros direitos sociais, seriam resolvidos se custeados pelo pré-sal. “O governo tem dito que não consegue resgatar estes direitos por falta de dinheiro. Os números mostrados aqui (sic), de ter um excedente econômico de R$ 400 bilhões, até R$ 2 trilhões por ano, mostra que potencialmente o pré-sal pode permitir gerar essa riqueza, mas tem que organizar”.
No próximo leilão, áreas em mar e em terra devem ser disputadas novamente por grandes multinacionais. Segundo a ANP está sendo estudada a margem leste, que vai do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte, e também a fronteira terrestre com vistas ao gás natural. Há também o estudo de bacias maduras que devem ser destinadas a pequenas e médias empresas.
Lançado após o leilão do campo de Libra, “Caminho Soberano” demonstra que, com exceção de em anos eleitorais, quando o povo é chamada a se posicionar e discutir política, a população está a margem das principais decisões que interferem direta e decisivamente suas vidas. A entrega do petróleo brasileiro ao capital estrangeiro é, certamente, um grande exemplo.
Prova dos desmandos do governo, o documentário mostra ainda os protestos feitos por sindicalistas e ativistas, contrários à venda do pré-sal – sacramentada no Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Na ocasião, pelo menos cinco pessoas foram atingidas por tiros de bala de borracha, após o protesto ser duramente reprimido por tropas federais, compostas por cerca de 1,1 mil homens, entre Exército, Força Nacional, polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal. Um enorme contingente, chamado pelo Governo Federal, para garantir um dos maiores crimes de lesa-pátria já visto no país.

O anúncio feito pela ANP de novos leilões de campos de petróleo e gás natural do pré-sal, programados para 2015, coloca na ordem do dia a manutenção da luta dos movimentos sociais e dos sindipetros da FNP contra a privatização de um dos maiores patrimônios do país.

Neste sentido, ganha fundamental importância a recente divulgação do documentário “Caminho Soberano”, produzido pela AEPET. O vídeo mostra, em cerca de 49 minutos de entrevistas, a opinião de especialistas, engenheiros, economistas, sindicalistas e políticos, sobre os motivos pelos quais os leilões, promovidos pelo governo federal em 2013, vão contra a soberania do país e a bandeira por uma Petrobrás 100% Estatal e Pública – a serviço do povo brasileiro.

Ademir Gomes Parrela, diretor do Sindipetro LP, e secretário geral da FNP, também participa do documentário. “Gastamos milhões de dólares para explorar, para pesquisar e para descobrir esse petróleo. Achamos o petróleo. A Petrobrás foi e gastou o dinheiro do povo brasileiro. O povo ajudou a Petrobrás ir lá no pré-sal, descobrir uma das maiores reservas mundiais que nós temos. Agora que sabemos e que falta sugar esse petróleo, vem alguém e diz que a Petrobrás não têm condições de explorar sozinha, ela não tem a reserva, mas o governo brasileiro tem. O que precisamos é organização, que não tem”.

Ildo Sauer, ex-diretor executivo da Petrobrás e atual professor e Diretor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP, é um dos entrevistados e defende que os problemas encontrados na educação, saúde, moradia entre outros direitos sociais, seriam resolvidos se custeados pelo pré-sal. “O governo tem dito que não consegue resgatar estes direitos por falta de dinheiro. Os números mostrados aqui (sic), de ter um excedente econômico de R$ 400 bilhões, até R$ 2 trilhões por ano, mostra que potencialmente o pré-sal pode permitir gerar essa riqueza, mas tem que organizar”.

No próximo leilão, áreas em mar e em terra devem ser disputadas novamente por grandes multinacionais. Segundo a ANP está sendo estudada a margem leste, que vai do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte, e também a fronteira terrestre com vistas ao gás natural. Há também o estudo de bacias maduras que devem ser destinadas a pequenas e médias empresas.

Lançado após o leilão do campo de Libra, “Caminho Soberano” demonstra que, com exceção de em anos eleitorais, quando o povo é chamada a se posicionar e discutir política, a população está a margem das principais decisões que interferem direta e decisivamente suas vidas. A entrega do petróleo brasileiro ao capital estrangeiro é, certamente, um grande exemplo.

Prova dos desmandos do governo, o documentário mostra ainda os protestos feitos por sindicalistas e ativistas, contrários à venda do pré-sal – sacramentada no Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

Na ocasião, pelo menos cinco pessoas foram atingidas por tiros de bala de borracha, após o protesto ser duramente reprimido por tropas federais, compostas por cerca de 1,1 mil homens, entre Exército, Força Nacional, polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal. Um enorme contingente, chamado pelo Governo Federal, para garantir um dos maiores crimes de lesa-pátria já visto no país.

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A entrega do pré-sal

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