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Compra de Pasadena ‘não foi bom negócio’, afirma presidente da Petrobrás

A presidente da Petrobrás, Graça Foster, afirmou nesta terça-feira, 15, que a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA) não foi um “bom negócio” para a estatal. Em audiência no Senado para explicar denúncias contra a companhia, Graça repetiu que o resumo executivo que embasou a decisão do conselho não fazia menção a cláusulas “extremamente importantes” para a tomada de posição da estatal.
Astra pagou mais do que US$ 42,5 mi por Pasadena’, diz Graça FosterResumo de Pasadena deveria trazer cláusulas, afirma presidente da PetrobrásConselho agiu ‘corretamente’ ao decidir sobre Pasadena, diz MantegaConselho discute ‘intensamente’ antes de votar, disse presidente da PetrobrásPara Graça, crise mundial derrubou margens de Pasadena
“De todas as leituras e as vezes que vi o ex-presidente da Petrobrás (Sérgio Gabrielli), eu não o ouvi dizendo que foi um excelente negócio. O que ele disse é que na época foi considerado um bom negócio”, afirmou. “Não há como reconhecer na presente data que se tenha feito um bom negócio”, complementou.
Em 3 de fevereiro de 2006 o Conselho Administrativo da Petrobrás, à época presidido por Dilma Rousseff, autorizou a compra de 50% de Pasadena. Em 2012, a estatal concluiu a compra da refinaria, pela qual pagou US$ 1,25 bilhão, segundo Graça. Naquele ano começavam a vir à tona as dúvidas sobre o negócio, agora alvo de investigações da Polícia Federal, Tribunal de Contas da União (TCU) e Controladoria-Geral da União (CGU).
Em março deste ano, o Estado revelou que Dilma deu aval à compra de parte da refinaria. Em nota, a presidente justificou que sua decisão foi tomada com base em um resumo técnico, nas suas palavras, “falho” e “incompleto”.
Nesta terça, a presidente da estatal voltou a dizer que o resumo técnico encaminhado ao conselho não tinha cláusulas importantes sobre a unidade e, sem elas, não era possível fazer a análise adequada do negócio. “Nós hoje não encaminharíamos a compra da refinaria se tivéssemos todos esses dados sobre a mesa”, disse, ao citar que a diretoria da empresa não tinha a seu dispor as cláusulas Put Option e Marlim. Segundo ela, se o negócio fosse hoje, a atual diretoria não aprovaria a operação.
Valor do negócio. As investigações sobre a compra suspeitam de que a estatal tenha pago valor superfaturado pela unidade. Graça Foster, no entanto, afirmou que a Astra, de quem a estatal brasileira comprou a refinaria, pagou mais do que os alegados US$ 42,5 milhões. A executiva declarou que a Astra investiu US$ 112 milhões antes de a Petrobrás comprar Pasadena. “A Astra pagou no mínimo US$ 360 milhões por Pasadena”.

A presidente da Petrobrás, Graça Foster, afirmou nesta terça-feira, 15, que a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA) não foi um “bom negócio” para a estatal. Em audiência no Senado para explicar denúncias contra a companhia, Graça repetiu que o resumo executivo que embasou a decisão do conselho não fazia menção a cláusulas “extremamente importantes” para a tomada de posição da estatal.

Astra pagou mais do que US$ 42,5 mi por Pasadena’, diz Graça FosterResumo de Pasadena deveria trazer cláusulas, afirma presidente da PetrobrásConselho agiu ‘corretamente’ ao decidir sobre Pasadena, diz MantegaConselho discute ‘intensamente’ antes de votar, disse presidente da PetrobrásPara Graça, crise mundial derrubou margens de Pasadena

“De todas as leituras e as vezes que vi o ex-presidente da Petrobrás (Sérgio Gabrielli), eu não o ouvi dizendo que foi um excelente negócio. O que ele disse é que na época foi considerado um bom negócio”, afirmou. “Não há como reconhecer na presente data que se tenha feito um bom negócio”, complementou.

Em 3 de fevereiro de 2006 o Conselho Administrativo da Petrobrás, à época presidido por Dilma Rousseff, autorizou a compra de 50% de Pasadena. Em 2012, a estatal concluiu a compra da refinaria, pela qual pagou US$ 1,25 bilhão, segundo Graça. Naquele ano começavam a vir à tona as dúvidas sobre o negócio, agora alvo de investigações da Polícia Federal, Tribunal de Contas da União (TCU) e Controladoria-Geral da União (CGU).

Em março deste ano, o Estado revelou que Dilma deu aval à compra de parte da refinaria. Em nota, a presidente justificou que sua decisão foi tomada com base em um resumo técnico, nas suas palavras, “falho” e “incompleto”.

Nesta terça, a presidente da estatal voltou a dizer que o resumo técnico encaminhado ao conselho não tinha cláusulas importantes sobre a unidade e, sem elas, não era possível fazer a análise adequada do negócio. “Nós hoje não encaminharíamos a compra da refinaria se tivéssemos todos esses dados sobre a mesa”, disse, ao citar que a diretoria da empresa não tinha a seu dispor as cláusulas Put Option e Marlim. Segundo ela, se o negócio fosse hoje, a atual diretoria não aprovaria a operação.

Valor do negócio. As investigações sobre a compra suspeitam de que a estatal tenha pago valor superfaturado pela unidade. Graça Foster, no entanto, afirmou que a Astra, de quem a estatal brasileira comprou a refinaria, pagou mais do que os alegados US$ 42,5 milhões. A executiva declarou que a Astra investiu US$ 112 milhões antes de a Petrobrás comprar Pasadena. “A Astra pagou no mínimo US$ 360 milhões por Pasadena”.

Fonte: Estadao

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