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Petrobrás mantém enrolação e marca apenas para os dias 18 e 19 novas negociações

Nesta sexta-feira (07/10), a Petrobrás enviou aos sindipetros da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e Sindipetro-RJ um ofício (leia na íntegra) agendando nova rodada de negociações para os próximos dias 18 e 19 de outubro.
As reuniões marcadas pela companhia irão tratar apenas das cláusulas sociais. Lançando mão de um mea culpa nada convincente, a empresa informa que as cláusulas econômicas não serão discutidas neste momento devido à “complexidade do ACT 2011”. Por isso, no dia 18 serão discutidos AMS, Benefícios Educacionais e Petros, e no dia 19 os temas relativos à SMS, Vantagens e PCAC.
SEGUE A ENROLAÇÃO
A Petrobrás mantém a tática de enrolar a categoria. Agenda reuniões para o fim do mês, ganhando um tempo precioso, e fragmenta as discussões da campanha reivindicatória, deixando para um outro momento, ainda indefinido, o que é pior, a negociação das cláusulas econômicas. Com isso, simplesmente ignora o fato de que a pauta reivindicatória foi entregue há mais de um mês, no dia 6 de setembro.
A resistência em apresentar uma contraproposta não é por acaso. Com outras categorias em pleno processo de luta, sobretudo bancários e trabalhadores dos Correios, a Petrobrás não pretende que os petroleiros se juntem às demais categorias. O clima no país é de greve e o surgimento de novas lutas por aumento real e melhores direitos a partir da categoria petroleira seria um forte golpe no Governo e na Petrobrás.
A companhia tem o dever de apresentar uma contraproposta nos próximos dias 18 e 19. Não há mais espaço para discussões ou pontos a serem destacados. O que a empresa está fazendo é pura enrolação. A categoria exige uma resposta da Petrobrás para suas reivindicações. Se a empresa persistir com esta manobra, devemos construir em todas as bases um forte calendário de lutas, se juntar às mobilizações das demais categorias e exigir da Petrobrás uma proposta que atenda nossas reivindicações.
EXIGIMOS
- O fim da tabela congelada dos aposentados
- Aumento real no salário básico e reposição das perdas. Reajuste de 17% (correção da inflação,
sendo o maior índice acumulado, mais 10% de produtividade e ganho real).
- Piso salarial de acordo com o salário mínimo do Dieese (R$ 2.212,66)
- Piso salarial dos técnicos em 66% do concedido aos engenheiros.
- Mudanças no PCAC: solução para os problemas dos técnicos de contabilidade e de enfermagem,
- dos inspetores de segurança interna e de equipamento, o reconhecimento da função de
fiscal e gerente de contrato.
- Promoção Automática de Pleno para Senior
- Avanço de Nível Automático
- Fim das remunerações variáveis
- Progressão do ATS (Adicional por Tempo de Serviço), a partir dos 30 anos
- Extensão do Dia do Desembarque em nível nacional
- Melhorias na AMS
- Plano Petros BD para todos
- Reintegração dos companheiros da Petromisa, Interbrás, Petroflex e Nitriflex.
Entre outros pontos

Nesta sexta-feira (07/10), a Petrobrás enviou aos sindipetros da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e Sindipetro-RJ um ofício (leia na íntegra) agendando nova rodada de negociações para os próximos dias 18 e 19 de outubro.

As reuniões marcadas pela companhia irão tratar apenas das cláusulas sociais. Lançando mão de uma justificativa nada convincente, a empresa informa que as cláusulas econômicas não serão discutidas neste momento devido à “complexidade do ACT 2011”. Por isso, no dia 18 serão discutidos AMS, Benefícios Educacionais e Petros, e no dia 19 os temas relativos à SMS, Vantagens e PCAC.

SEGUE A ENROLAÇÃO – A Petrobrás mantém a tática de enrolar a categoria. Agenda reuniões para o fim do mês, ganhando um tempo precioso, e fragmenta as discussões da campanha reivindicatória, deixando para um outro momento, ainda indefinido, o que é pior, a negociação das cláusulas econômicas.

O fato é que a empresa, desde o início, com o apoio da outra federação, está tentando jogar para o buraco nossa campanha salarial, restringindo as negociações às cláusulas sociais. Por isso, repudiamos a tentativa de costurar um acordo para antecipar o reajuste pela inflação. Essa medida visa justamente esvaziar a campanha e engessar nossa batalha por ganho real. Como se não bastasse isso, ainda é discriminatória, pois mantém a tabela congelada para aposentados e pensionistas.

A resistência em apresentar uma contraproposta não é por acaso. Com outras categorias em pleno processo de luta, sobretudo bancários e trabalhadores dos Correios, a Petrobrás não pretende que os petroleiros se juntem às demais categorias. O clima no país é de greve e o surgimento de novas lutas por aumento real e melhores direitos a partir da categoria petroleira seria um forte golpe no Governo e na Petrobrás.

A companhia tem o dever de apresentar uma contraproposta nos próximos dias 18 e 19. Entregamos nossa pauta reivindicatória há mais de um mês, no dia 6 de setembro. Não há mais espaço para discussões ou pontos a serem destacados. O que a empresa está fazendo é pura enrolação. A categoria exige uma resposta da Petrobrás para suas reivindicações. Se a empresa persistir com esta manobra, devemos construir em todas as bases um forte calendário de lutas, se juntar às mobilizações das demais categorias e exigir da Petrobrás uma proposta que atenda nossas reivindicações.

EXIGIMOS

- O fim da tabela congelada dos aposentados

- Aumento real no salário básico e reposição das perdas. Reajuste de 17% (correção da inflação, sendo o maior índice acumulado, mais 10% de produtividade e ganho real).

- Piso salarial de acordo com o salário mínimo do Dieese (R$ 2.212,66)

- Piso salarial dos técnicos em 66% do concedido aos engenheiros.

- Mudanças no PCAC: solução para os problemas dos técnicos de contabilidade e de enfermagem,  dos inspetores de segurança interna e de equipamento, o reconhecimento da função de fiscal e gerente de contrato.

- Promoção Automática de Pleno para Senior

- Avanço de Nível Automático

- Fim das remunerações variáveis

- Progressão do ATS (Adicional por Tempo de Serviço), a partir dos 30 anos

- Extensão do Dia do Desembarque em nível nacional

- Melhorias na AMS

- Plano Petros BD para todos

- Reintegração dos companheiros da Petromisa, Interbrás, Petroflex e Nitriflex.

- Entre outros pontos

29 Respostas para “Petrobrás mantém enrolação e marca apenas para os dias 18 e 19 novas negociações”

  1. Junior disse:

    Os novos estão saindo?
    Estão.

    Isto é um privilégio da Petrobras?
    Não.

    A solução é aumentar salários?
    Ajuda, mas não é a solução.

    O que mais impacta para a saída da geração Y são as oportunidades que existem e como característica da geração Y, eles não estão acovardados para buscar novas perpectivas. Diferente da geração X, que foi preparada para vestir a camisa da empresa e ficar até “que a morte os separem”.

    Nisto não digo que a X ou Y é melhor que a outra.

    A verdade é que enquanto estamos no mesmo barco (PETROBRAS) TODOS devem lutar para melhorar as condições economicas, segurança e sáude do HOJE.

    Até mesmo AQUELE que está se preparando para daqui algum tempo ir para outro barco, deve lutar “AGORA” para que enquanto permanecer por aqui tenha melhores condições, porque caso contrário, pode ser que nem haja “O AMANHÔ.

    O POVO QUE LUTA TEM ALGUMA CHANCE (MESMO QUE REMOTA) DE VENCER…
    O POVO QUE NÃO LUTA, NÃO TEM NENHUMA CHANCE DE VENCER…

  2. VelhodeCasa disse:

    JUNIOR, cara é uma guerra sem fronte, não há greve, não haverá manifestação, nem lutas, os recrutas são os “caras” mesmo,quase Mahatma Gandhi, fique com suas promessas que eu fico com minha capacidade, os mais velhos choram as perdas e os mais novos vazam fora, chorar não faz nenhum barril deixar de ser produzido, ficar sem mão de obra e perspectiva faz bater desespero, o RH tá apanhando feio, nós os mais velhos lutamos sim, demos a cara a tapa, fomos às ruas,ficamos na frente de blindados, mas eram outros tempos, a coisa mudou, as estratégias mudaram, os tempos são outros, o RH ainda vive com a mentadidade da nossa época, a curva de decadência desse modelo é eminente, protela-se a despedida de colegas aposentados porque não se consegue repor, os recrutas estão acabando com o RH, o sindicato não usa a maior arma que tem em mãos atualmente, os numeros de despedidas dos mais novos é alarmante, tem área por aí que chega a ser desesperador, reajustar o piso dos recrutas em 100% é a salvação, vc acredita em papai noel, nem eu, então colega a Petrobras está em mal lençois, o plano ficará no papel, não tera quem leve tudo nas costas, não adianta subcontratar, o comprometimento vai para o ralo, ou coloca-se mais galinha nessa canja ou então ninguém provará o prato, não será o acionista que puxará óleo com canudinho, pode apostar ou reajustam na marra ou na marra serão reajustados, o sucesso depende da ganancia atual (na fartura de caixa).

  3. VelhodeCasa disse:

    Qualquer um pode perceber que a rotatividade entre os recrutas estão muito fortes, os garotos têm muita capacidade de estudo, basta esforçar mais um pouquinho que entram em concursos federais, ou cargos estatutários, nós somos CLT que ultimamente só vem tomando jeba na naba, mas daí vemos a petroleo lançar um plano ambicioso que depende de comprometimento, mas ela mesma provoca um descontentamento geral, VAI FRACASSAR, a continuar nesse ritmo, não adianta dizer que outros vão fazer o plano acontecer, não vai.

  4. Recruta disse:

    Pessoal, desabafo de quem é recruta (tenho apenas 01 anos e 06 meses): O “VelhodeCasa” está totalmente correto em seus comentários. Embora eu seja novato, já consegui entender como funciona toda a máquina – de um lado a FNP (resistência) e a FUP (sindicalismo ligado à CUT, e portanto ligado ao PT), do outro a Petrobras (que se aproveita da estreita relação de amizade c/ os dirigentes da FUP. Nessa luta eu já presenciei 02 processos de negociação, iclusive fiz a minha parte paralisando as minhas atividades. Nenhum desses processos de negociação houve avanços significativos.
    Ao chagar a triste constatação de que aquí na empresa acontece um processo de desvalorização do trabalhador (observo o antigo e penso: o que esse cara conquistou está sendo corroído pelo “sistema”). Em vez de passar 20 anos da minha vida lutando para recuperar tudo o que a categoria avançou e no momento está perdendo, é melhor dedicar as minhas noite p/ passar em outro concurso: Polícia Federal, TRT, Polícia Civil, etc.

  5. Zé das Manga disse:

    Se aprovassem HOJE 100% do que o sindicato pede, ainda assim 99,9% dos que pretendem sair irão sair. ISto é fato. Enquanto a política de cargos e valoração permanecer neste patamar, a empresa vai gastar (muito) em treinamento dos nossos para as empresas de fora contratarem.

  6. Junior disse:

    É bom ficar bem claro que quando se fala de RH ou PETROBRAS estamos falando de “seres humanos” que estão imbuídos em conseguir o melhor resultado para os acionistas, pois assim garantem sua “cadeira” por mais algum tempo e também atingindo “suas metas” recebem bonificações.
    RH é patrão, PETROBRAS é patrão, e patrão exige o máximo que pode e paga o menos que o empregado “ACEITA RECEBER”.
    Sem luta, seja de novos ou antigos, ativos ou aposentados, receberemos sempre o mínimo que o patrão ESTA DISPOSTO a pagar e o choro da categoria será sempre o mesmo, ano após ano.
    Enquanto a categoria DESCANSAR a espera da benevolência dos representantes do RH nada de bom vai acontecer.
    Tudo que a empresa tem apresentado como proposta não se trata de avanço, é na realidade o que poderia ter sido conquistados há quatro ou cinco anos, mas como a categoria “ESTÁ” fraca (está fraca, apenas para não disser que hoje “É” fraca) a obrigação da empresa é oferecida com vários anos de atraso e ainda há quem comemore e ache que a empresa (RH) é boa.
    A categoria hoje tem alguns “privilégios” em relação a outras categorias, pois é fruto de muita coragem e luta da geração anterior a esta.
    A estes bravos, muito obrigado!
    A geração atual, inspirem-se na anterior para também “escreverem” uma nova história.

  7. peterson disse:

    não quero propor divisão alguma, só é uma constatação social, a geração dos recrutas estão detonando com o RH que fica com esta politica ultrapassada de desvalorização, na minha opinião o RH e a diretoria da Petrobras deveria conceder o que o sindicato pede, e ainda dar mais…. o que faz? enrola, mascara, subvaloriza, etc…. é um tiro no pé… agente esperneia mas continua trabalhando, os recrutas debandam e ai cria-se um problemão que estão perdidos para resolver…. a coisa ta seria galera… so não vê quem não quer…

  8. Vinícius Camargo disse:

    Caros,

    entendo que todos os empregados, sejam de que geração forem, já perceberam e sentem as artimanhas utilizadas para desvalorizar seus trabalhos e os respectivos lucros e resultados.

    As pessoas não acreditam mais nas estorinhas. Querem ver o justo, a justiça, o correto tratamento e respeito.

    A companhia está lançando campanhas e propagandas para tentar reverter o sentimento de nossa categoria: internamente, com (http://publicointernopetrobras.com/feitoamao/site/index.aspx) e externamente, com (http://portalpetrobras.petrobras.com.br/PetrobrasPortal/appmanager/portal/desktop?_nfpb=true&_pageLabel=dctm_noticia_a_petrobras&idConteudo=petro_noticia_000919&areaAtual=a_petrobras).

    Quanto a questão das gerações, temos que tomar cuidado para não promover nossa divisão. Somos uma só categoria.

    Vejam o seguinte texto (http://petroleiro2020.wordpress.com/2011/03/06/geracao-o-que-belle-epoque-baby-boomer-x-y-z-e-a-proxima-alfa/)

    E, também, o debate que a Petrobras promoveu (http://portalpetrobras.petrobras.com.br/PetrobrasPortal/appmanager/portal/desktop?_nfpb=true&_pageLabel=webtv_canal_a_petrobras&videoId=video_publicado_001481&idConteudo=webtv_canal_000004).

  9. Zé das Manga disse:

    Fora que ela deu um tiro no pé quando nivelou os TM por baixo. Aqui na minha unidade, só este ano, sairam nada menos de 28 novos, 70% foi para concursos e os outros para a iniciativa privada. A Petrobras perder funcionário para a iniciativa privada é sinal que muito errado as coisas estão.

  10. Junior disse:

    Velhodacasa,

    Excelente a sua analise, mas algo que deve ser destacado, é que os PELEGOS da geração X estão criando PELEGOS da geração Y.
    Entendo que caso a geração X não fosse pelega a geração Y ao ingressar na empresa segueria o exemplo de luta da geração X, mas o que acontece é exatamente o contrário e o exemplo seguido é de não lutar e buscar alternativas segundo a capacidade de cada um.

  11. VelhodeCasa disse:

    colegas, a Petrobras está lidando com um problema novo, não só ela, todas as empresas, acontece que a geração X está ficando muito velha e de certa forma ultrapassada, assim a geração Y começa a aparecer, isso mesmo, a petrobras não está sabendo lidar com esta situação, derrepente deve ser porque o pessoal do RH não entenda-os, pois cursos com psicólogos não ensinam isso, posso garantir que jovens da geração Y estão pouco se lixando para os planos da empresa se ela não remunerar bem, ter um bom PCAC e beneficios isonomicos, mas o que a petrobras faz? enrola, cria um PAC jr para perder menos, um PCAC que so beneficia os chegados, PLR de 2,5 entre a base e o topo, ajusta simbolicamente o salário, possui planos de previdencia diferenciados, até AMS é diferente (os pais) para os novos, etc … perdendo essa disputa ela está, isso é clarissimo, a geração Y é bem mais inteligente e estuda muito, viveu em décadas culturais boas e possui grande potencial, mas não se apega a local não, o que vale é o dinheiro e o reconhecimento, e ta certo mesmo, a geração X viveu na ditadura e em épocas que emprego era dificil, que mais valia ficar estável que crescer socialmente, os tempos mudaram, os filhos cresceram e eles não viveram na ditadura, então quando a petrobras enrola o sindicato saiba ela que os geração Y estão de olho, mesmo que pareçam os mais quietos, pois enquanto os geração X ameaçam os geração Y executam, nada mais que a maior debandada de empregados novos da história, assim plano nenhum será executado com rotatividade de funcionarios proprios e nem adianta tapar buracos com contratações, a petrobras está cometendo suicídio, o RH não sabe lidar com isso, está perdidinho, ao enrolar os aumentos ela não perde sequer um geração X mas perde duzias de geração y, e continuara perdendo pois pensa pequeno pro tamanho que é… dou o braço a torcer, os recrutas são f0da, ou a direção acaba com os rumos atuais, ou já era, alguem duvida disso? é eles duvidavam e estão dando com os burros n’agua…

  12. Caro Aloisio,

    valeu o desabafo.
    No entanto as alternativas individuais não servem a todo o coletivo.

    Nesse sentido escrevi:

    Ame-a ou Deixe-a?
    Alternativas Individuais x Soluções Coletivas

    http://petroleiro2020.wordpress.com/2011/04/17/ame-a-ou-deixe-a/

    Leia e avalie.

    Abraço a todos.

  13. Junior disse:

    Concordo em muito com a linha de raciocínio do Aluísio, mas não há como concordar quando tenta disser que a PETROBRAS não é uma opção válida, tanto para quem busca um lugar no mercado de trabalho, bem como o pessoal que já está nela.

    Não quero disser que estou satisfeito com o tratamento que os nossos gestores praticam, mas ao ponto de invalidar o que significa trabalhar nesta empresa, tanto no aspecto financeiro como profissional está muito longe.

    Recomendo sim, a quem quiser trabalhar na PETROBRAS e digo que é uma das melhores opções atualmente.

    Agora, ninguém consegue nada além do que já tem se continuar a fazer a mesma coisa.

    Quem quer um resultado diferente deve começar a fazer coisas diferentes.

    Se a categoria continuar a fazer as mesmas coisas (farsa de movimento) vai continuar a receber as mesmas coisas (farsa de conquistas.

  14. Aloisio disse:

    Pessoal, vou ser muito sincero… eu nunca farei greve enquanto a Petrobras considerar a FUP como nosso representante sindical, salvo se o sindicato garantir o reembolso dos dias que serão descontados.
    Concordo com o último comentário do Bastos, o cara da operação é quem toma … bota o seu na reta e para que?! Vamos lá… FNP faz greve e a FUP assina o acordo coletivo – e ela vai fazer isso – são uns FDP mesmo, como ficamos? Com dias descontados, que negócio bom!!!!
    Vimos a PLR passada, o que deu?? PN meus caros, PN. (pôrra nenhuma)
    A FUP está vendida, ou melhor, vendeu a categoria, e vai no mesmo jogo de sempre, não fará greve, vai fazer uma ridícula operação padrão de ‘duas horas de atraso’, ‘não emitir isso, aquilo’ e depois entrega os pontos por alguma bobagem e alegará grande conquista. Ô vontade de mandar esses caras tomar …
    O que ela está fazendo é o jogo da empresa: a empresa precisa de tempo, ou seja, fluxo de caixa, valor do dinheiro no tempo, quanto mais longe pagar, melhor; quanto menos desembolsar, melhor. Se pode ser por etapas então, ótimo!! Está administrando a crise do caixa.
    Agora que temos nova categoria de empregados, base FUP e base DEMAIS, não vamos conseguir NADA. E agora eles também administram o PETROS!!! Tamos fud#$@#$#@ mesmo!!! A PREVI distribui PL aos associados; imaginem, PL do Banco e PL da PREVI. E a PETROS espoliada, ‘deficitária’ (piada esse último né?), etc.
    Gostaria de ‘ter gás’ para estudar e sair dessa lama, pois o que fazem conosco não tem outro adjetivo.
    Se vc. conhece alguem que estuda para passar e vir trabalhar aqui, fale pra ele(a) estudar mais e ir para um TR, BNDES, ETC., é estatutário e o salário inicial é quase o dobro do nosso… se vc. tem condições de estudar, tem gás, tem tempo, enfim, está disposto a encarar, CAIA FORA! Infelizmente nem todos podem fazer isso, mas se tem alguém que possa, já valeu a pena!!

  15. bastos disse:

    atenção grevistas os funcionários dos correios já se deram mal agora falta só falta nós e o pior quem é operador vai se ferrar muito mais porque vai ter os dias descontados e vçs da luta só vão ficar brigando e urrando por email,seus gatinhos vestidos de leões

  16. VelhodeCasa disse:

    EIS o maior tiro no pé da história de uma empresa que tinha tudo para obter sucesso em seus Planos…. anotem senhores, a seguir este caminho a Petrobras vai fracassar, pois enquanto ela enrola seus funcionários ela perde o seu bem mais precioso… e não adianta o RH fazer malabarismos com indicadores…

  17. gilzinho disse:

    Lindo, e ai como fica?????????
    Só palavrassssssssss
    Ação nadaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
    Tem que sentar e acertar, porque a Empresa e o sindicato já sabe o final dessa historia, voltar no ponto inicial.
    Se isso acontecer temos que mudar tudo, sindicalista etcccc.

  18. Aloísio disse:

    http://www1.folha.uol.com.br/poder/988066-governo-endurece-politica-de-greve-e-irrita-sindicalistas.shtml
    O governo da presidente Dilma Rousseff endureceu a política de greves e irritou o mundo sindical, informa reportagem de Renato Machado e Natuza Nery, publicada na Folha desta segunda-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

    A necessidade de ajuste fiscal e o receio de uma escalada inflacionária levaram o Executivo a atacar o “bolso dos grevistas” com corte de ponto –prática raramente vista na gestão Lula, segundo centrais sindicais.

    O objetivo é desencorajar paralisações que se anunciam em outras áreas cruciais, como policiais, servidores do Judiciário e petroleiros, que negociam essa semana diretamente com a Petrobras e com o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral).

    Para diversas entidades sindicais, Dilma joga mais duro que Lula.

    Leia mais na edição da Folha desta segunda-feira, que já está nas bancas.

    Assine a Folha

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  19. gilzinho disse:

    Burocrataaaaaaaaaaaaaaa
    Só pensa no dinheirooooooooooooo
    E a saúdeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
    Vai deixar pro genro gastarrrrrrrrrrrrrrr

  20. Paradoxo do plano de remuneração da Petrobras

    Valorização da Condição X Desvalorização do valor do trabalho e do trabalhador em si

    Caro Gilzinho (http://sindipetrolp.org.br/site/?p=10243&cpage=1#comment-2576), esse é o paradoxo de todo o plano de remuneração da Companhia, isto é, todos os adicionais se dão, muito mais pela condição precária do trabalho do que pelo trabalho em si.

    Quanto mais adicionais, menos se dá valor ao trabalho em si, e os empregados cada vez mais têm que buscar se expor às piores condições para chegarem a salários mais dignos.

    Nessa ciranda da precariedade, cada grupo luta pelo reconhecimento de seus adicionais frente às precariedades de suas condições e propiciam à Companhia estabelecer recompensas pelos danos a que cada grupo esteja submetido, comparando o valor infinito da perda de uma vida frente, por exemplo, à deterioração lenta e gradual da saúde física e mental, pela execução rotineira de horas-extras, pela exposição a compostos químicos danosos, ou pela perda diária de, quase quatro horas de vida por dia, mortas pelo trânsito das cidades.

    É a comparação do infinito, a perda da vida, com os danos que se acumulam do dia-a-dia. Temos, como efeito, a aplicação arbitrária do enorme achatamento dos salários dos trabalhadores que não estão tão expostos à morte abrupta por acidente, mas, sim, aos danos cumulativos do dia-a-dia.

    O reconhecimento dos riscos a que as várias funções na companhia estão expostas não deveriam significar a desvalorização das outras funções.

    O modelo remuneratório vigente é uma armadilha contra os trabalhadores, pois estes passam a disputar o trabalho em condições precárias para terem valorizados os seus trabalhos. E, com isso, psicologicamente, ficam presos na armadilha: “se lutavam para se submeter ao risco e a precariedade do local de trabalho”, como lutarão pelo respeito ao trabalhador considerando segurança e saúde? Isto é, se “desejaram” se submeter, como se defenderão do risco, do dano e da morte? Pois, no final das contas, os acidentes e as mortes são motores para a “valorização” de parte dos trabalhadores? Ou, de fato, na estruturação do orçamento de pessoal, são mais utilizados para a desvalorização da outra parte dos trabalhadores?

  21. Os Petroleiros não permanecerão a perder por WO

    Os trabalhadores colocaram a Companhia em novo patamar e beneficiaram enormemente o Governo. http://petroleiro2020.files.wordpress.com/2010/08/criacao-dos-trabalhadores6.ppt

    Já, há algum tempo, sabem que fizeram e fazem a sua parte e alcançaram resultados espetaculares. No por vir, farão muito mais. Pela total entrega e ética, esperaram ser honrados em seus esforços e resultados, sem ter que reclamá-los, disputá-los. Não o foram: o Poder desvaloriza as realizações, a dedicação e comprometimento de cada trabalhador, e se apropria de partes que não lhe cabem e começa a gastá-las e distribuí-las, antecipadamente, para meia dúzia de apaniguados que em nada contribuíram para esses resultados.

    Já é hora do Governo e da Companhia honrar os esforços, sacrifícios e resultados que essa categoria, abnegadamente, vem entregando ao País e aos Acionistas. http://petroleiro2020.wordpress.com/materias-sobre-a-petrobras/

    Os trabalhadores tem muito orgulho da Petrobrás que vêm construindo, mas sabem que quem desonra o trabalhador (não protege sua saúde, por exemplo), desonra o trabalho, o desenvolvimento, desonra o esforço e a contribuição do povo brasileiro, desonra a construção de um país melhor.

    Por tudo isso, o trabalhador abriu o olho e vem colocando o seu bloco na rua, pois aprendeu que na Política, quem não se posiciona, deixa de disputar, perde por omissão, porque outros permanecem a lutar.

    Os Petroleiros não permanecerão a perder por WO.

  22. Kaizen disse:

    Greve já !!!
    Se a empresa está enrolando, não adianta o sindicato só ficar matracando. Tem que tomar atitude e propor greve para a categoria.
    O Júnior escreveu bem: temos orgulho de trabalhar na Petrobras, mas o corpo gerencial é medíocre, com raríssimas exceções. O lucro foi recorde ? Poderia ser muito maior sem aqueles que só tem competência para puxar saco e fingir que trabalham.

  23. gilzinho disse:

    Estão querente ganhar tempo,enfraquecer o movimento, esperando o retorno dos bancarios e correios, porque esperar tanto vamos fazer junto, isso não é prioridade.Interesse de anguem para que não entrarmos em greve,vamos a luta vamos cobrar o sindicato

  24. gilzinho disse:

    Nós reclamamos que a área é de risco, ruído, contaminantes altamentes tóxicos e ninguem cogita ou contesta que nada é feito a respeito a condição de especial.
    Na verdade estão somente preocupados com finaceiro e a saude como fica.
    A empresa fica e a gente vai embora, deixando nossos filhos formados gordos, mulheres prontas para outros e assim por diante.
    Isso é uma vergonha.
    Vamos começar a pensar na nossa saudeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
    Denuncie , porque esperar que o sindicato faça isso ao ministério publico esqueça, pois eles estão que nem bambole joga dos dois lados.

  25. Junior disse:

    Eu me ORGULHO em trabalhar na PETROBRAS, mas tenho “NOJO” de seus dirigentes medíocres e dos dirigentes sindicais da FUP.

  26. Luiz Henrique disse:

    Esse cenário eu já vi. So resolve com grave geral

  27. Gabriel disse:

    Parabéns Petrobrás, mais uma vez você mostra que muito preocupada com os funcionários!!!

  28. Gilmar disse:

    Será que é possível alguma forma das reuniões serem feitas c/ todos os sindicatos? Dessa forma os acordos seriam contestados imediatamente.

  29. Junior disse:

    Acordo este ano…

    … só no ano que vem!

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