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Em negociação, FNP reafirma denúncia contra traição da federação governista

Em negociação, FNP reafirma denúncia contra traição da federação governista
Um dos primeiros temas debatidos na 1ª mesa de negociação entre FNP, Sindipetro-RJ e Petrobrás, a antecipação da reposição da inflação com base no IPCA (7,23%) foi, novamente, alvo de duras críticas dos dirigentes presentes. FNP e Sindipetro-RJ se posicionaram frontalmente contra este acordo, definindo-o como uma grande traição à categoria. Sobretudo, pela forma como foi fechado entre FUP e Petrobrás e pela maneira tendenciosa como está sendo apresentado pela companhia à força de trabalho.
A outra federação está fazendo o jogo da empresa, executando muito bem a lição de casa dada pelo Governo: impor aumento real zero e jogar a conta da crise econômica nas costas dos trabalhadores. A luta pelo ICV-DIEESE se mostra, com isso, uma reivindicação de fachada dos governistas, um item meramente formal de uma pauta fechada em cúpula, que sequer foi votada pela base ou passou por assembleia.
E este golpe não é somente contra a categoria petroleira, é também um golpe contra os trabalhadores dos Correios e Bancários, pois abandona a possibilidade de uma trincheira de lutas conjunta com essas categorias; categorias que estão rejeitando contrapropostas superiores à inflação.
Com um método, no mínimo, precipitado, para não dizer unilateral, a Petrobrás bombardeou os trabalhadores com informes sobre o acordo, antes mesmo de apresentá-lo oficialmente à FNP. Neste processo, assistimos ao velho “dois pesos, duas medidas”.
Para jogar à categoria um acordo que havia sido negociado, até então, apenas com os governistas, a empresa não hesitou em espalhar a notícia sobre a possível benesse. Entretanto, para aplicá-lo afirma que é necessária a assinatura de um termo de compromisso pelos sindicatos.
Sabemos que não é necessária a assinatura de nenhum acordo para a Petrobrás realizar este reajuste antecipado. Não há esta obrigatoriedade. No entanto, a empresa quer que os sindicatos sejam co-autores desta medida, dando o aval para a companhia aplicar uma proposta que pode muito bem se transformar em presente de grego.
Na mesa, Diego Hernandes justificou a necessidade do termo de compromisso, afirmando que a assinatura dos sindicatos é “para que não tenha estranhamento, de dizer que me deu porque quis”. Ou seja, a companhia não quer assumir esta fatura sozinha, mesmo afirmando na mesa que “nunca esteve nos planos da companhia não conceder o IPCA”. Disso, nós já sabemos, pois é forçando reajustes salariais apenas com base neste índice que a empresa vem negando aumento real e a reposição das perdas históricas.
Este assunto não se esgotou e, na negociação desta quinta-feira (29/09), a FNP irá novamente discuti-lo. Mas com uma clareza: nossa pauta é muita mais ampla e envolve reivindicações econômicas históricas como a luta por aumento real no salário básico; o fim das remunerações variáveis e da tabela congelada; a reposição de perdas salariais acumuladas em mais de 29% desde 1994; e que o piso praticado seja o salário mínimo do Dieese (R$ 2.212,66). São essas nossas bandeiras, são essas as lutas que devem conduzir a nossa campanha.

Um dos primeiros temas debatidos na 1ª mesa de negociação entre FNP, Sindipetro-RJ e Petrobrás, a antecipação da reposição da inflação com base no IPCA (7,23%) foi, novamente, alvo de duras críticas dos dirigentes presentes. FNP e Sindipetro-RJ se posicionaram frontalmente contra este acordo, definindo-o como uma grande traição à categoria. Sobretudo, pela forma como foi fechado entre FUP e Petrobrás e pela maneira tendenciosa como está sendo apresentado pela companhia à força de trabalho.

A outra federação está fazendo o jogo da empresa, executando muito bem a lição de casa dada pelo Governo: impor aumento real zero e jogar a conta da crise econômica nas costas dos trabalhadores. A luta pelo ICV-DIEESE se mostra, com isso, uma reivindicação de fachada dos governistas, um item meramente formal de uma pauta fechada em cúpula, que sequer foi votada pela base ou passou por assembleia.

E este golpe não é somente contra a categoria petroleira, é também um golpe contra os trabalhadores dos Correios e Bancários, pois abandona a possibilidade de uma trincheira de lutas conjunta com essas categorias; categorias que estão rejeitando contrapropostas superiores à inflação.

Com um método, no mínimo, precipitado, para não dizer unilateral, a Petrobrás bombardeou os trabalhadores com informes sobre o acordo, antes mesmo de apresentá-lo oficialmente à FNP. Neste processo, assistimos ao velho “dois pesos, duas medidas”.

Para jogar à categoria um acordo que havia sido negociado, até então, apenas com os governistas, a empresa não hesitou em espalhar a notícia sobre a possível benesse. Entretanto, para aplicá-lo afirma que é necessária a assinatura de um termo de compromisso pelos sindicatos.

Sabemos que não é necessária a assinatura de nenhum acordo para a Petrobrás realizar este reajuste antecipado. Não há esta obrigatoriedade. No entanto, a empresa quer que os sindicatos sejam co-autores desta medida, dando o aval para a companhia aplicar uma proposta que pode muito bem se transformar em presente de grego.

Na mesa, Diego Hernandes justificou a necessidade do termo de compromisso, afirmando que a assinatura dos sindicatos é “para que não tenha estranhamento, de dizer que me deu porque quis”. Ou seja, a companhia não quer assumir esta fatura sozinha, mesmo afirmando na mesa que “nunca esteve nos planos da companhia não conceder o IPCA”. Disso, nós já sabemos, pois é forçando reajustes salariais apenas com base neste índice que a empresa vem negando aumento real e a reposição das perdas históricas.

Este assunto não se esgotou e, na negociação desta quinta-feira (29/09), a FNP irá novamente discuti-lo. Mas com uma clareza: nossa pauta é muita mais ampla e envolve reivindicações econômicas históricas como a luta por aumento real no salário básico; o fim das remunerações variáveis e da tabela congelada; a reposição de perdas salariais acumuladas em mais de 29% desde 1994; e que o piso praticado seja o salário mínimo do Dieese (R$ 2.212,66). São essas nossas bandeiras, são essas as lutas que devem conduzir a nossa campanha.

19 Respostas para “Em negociação, FNP reafirma denúncia contra traição da federação governista”

  1. Junior disse:

    p-34 disse:
    A fup colocou no seu site que a empresa tera até dia 17/10 para apresentar uma proposta referente ao act… gente nos enviamos a proposta dia 10/09 a reunião so foi feita dia 26/09 olha o tempo que o sindicato enrola para forçar a empresa, caso aconteceça uma greve a empresa esta´ra mais que vacinada. isso num e possivel ta um clima muito amistoso para um acordo coletivo

    ——
    Pois é meu amigo, dá para acreditar que vai sair coelho deste mato?
    Tá dificil!
    Portanto, brigar para não receber a famigerada antecipação faz parte do jogo para a tal enrolação, clima amistoso, etc.
    As ameaças de greve são apenas “encenação”, a verdade é que ninguém está disposto a brigar por coisa alguma, pois os que deviam estar comando a briga, de um jeito ou de outro levam sem brigar.
    Se era para fazer greve já deviamos estar na rua assim como bancários e correios.

  2. Ronaldo disse:

    “Torcida”? Você é outro pelego, senhor Bastos.

  3. bastos disse:

    tem que ser um genio para não aceitar o aumento da inflação antecipado, e greve só vai se danar operador que vai ter os dias descontados , o resto meu amigo é torcida , pode esbravejar pode falar o que quiser isto é verdade

  4. p-34 disse:

    A fup colocou no seu site que a empresa tera até dia 17/10 para apresentar uma proposta referente ao act… gente nos enviamos a proposta dia 10/09 a reunião so foi feita dia 26/09 olha o tempo que o sindicato enrola para forçar a empresa, caso aconteceça uma greve a empresa esta´ra mais que vacinada. isso num e possivel ta um clima muito amistoso para um acordo coletivo

  5. junior disse:

    O maior problema da categoria no momento é que parte é FUPIANA e outra parte FENEPIANA.

    Enquanto o único critério para analisar situações é saber de qual federeção veio, ficaremos “brincando” de acordo coletivo e sofrendo com as migalhas que a PETROBRAS se dispõem a oferecer.

    Quando será que seremos apenas PETROLEIROS?

  6. junior disse:

    Meu caro “RONALDO” você deve considerar que receber a inflação dois, três meses depois é normal, é porque você deve ser novo ou esquecido.

    O normal é receber em setembro, você esqueceu que a data-base é setembro?
    Mas devido a morosidade e inércia da categoria, representada pela FUP junto a PETROBRAS “deixa o barco correr”.

    Obs.: Nenhum desprezo a FNP, a questão é que a categoria está dividida e a PETROBRAS deita e rola sobre isto.

    Quando a categoria tinha força de mobilização, 1º de setembro era proposta decente da PETROBRAS ou greve e o ACT era assinado no máximo até o dia 15.

    Você questiona que se a gente não aceitar isso agora, o que vamos perder?
    Este ano talvez nada, mas no ano que vem a PETROBRAS vem com zero como nos “bons tempos do FHC”.

    Quanto a ficar em frente ao PC escrevendo bobagens, isto deve valer também para quem percebeu primeiro.

  7. fulano disse:

    Cada um tem uma opiniao! Se eu quiser ser do lado da FUP é um direito meu, pois posso nao estar sendo representado como deveria pela FNP. Quando a empresa posso garantir que metade dos petroleiros nao deveriam receber nem mesmo o salario atual. Sou a favor de se o cara nao produz, manda embora , CLT!
    Ja to de saco cheio de lutas sem sentido. Cade as brigas por melhoria no plano de cargos? Cade o fim do nome Transpetro? Vamos esperar vender? Ajudamos so pra vazer volume? PETROBRAS de novo posso garantir que antes de tudo é isso que a maioria quer. Nao foi uma empresa adquirida , como a maioria pensa. Era petrobras e mudou de nome. Se continuar assim a petrobras será so a exploracao, as refinarias logo mudarao para REFINOBRAS e voces irao aceitar?

    Fica o aviso

  8. Arnaldo disse:

    Gente, to vendo tudo ja. Como vamos conseguir aumento sem greve? Fazer campanha contra greve tá errado. O cara aí em cima ja ta inventando tudo quanto é desculpa pra nao fazer greve. Ateh suposta censura no site. Essa é boa…pelo amor… E o cara fala que a empresa ainda ajuda ele? Avisa pra ele que aqui, ninguém aqui tem rabo preso com a empresa e nem é a favor da puf. Vamos A LUta!

  9. Imprensa Sindipetro-LP disse:

    Informamos a todos os leitores que os comentários passam por moderação, a fim de preservar o debate saudável, sem ofensas e/ou palavrões. O comentário do companheiro acima não foi publicado anteriormente justamente por ter sido realizado durante o fim de semana.

    Não há qualquer censura em nosso site. Pelo contrário, inserimos este espaço justamente para alimentar o debate no interior da categoria. Pedimos paciência aos companheiros que estão contribuindo com o nosso site, enviando suas opiniões, pois nem sempre a aprovação será imediata.

  10. fulano disse:

    PARA!

    Nao apoio mais este sindicato! Censura sobre opiniao e demais. Nao ofendi ninguem! E mesmo assim sou cortado? Seguinte : AGORA SOU CONTRA A GREVE E FAREI CAMPANHA PARA NAO TER ! Vo ajudar a melar essa campanha de voces. De novo a FNP conseguiu tirar a uniao da categoria.
    Vou aceitar o ajuste da inflacao, nao farei greve e nao votarei na FNP. Vai ser essa a greve que farei, pois a empresa ainda me ajuda o sindicato NAO.

  11. Ronaldo disse:

    “Parar pra pensar um pouco faz bem pra saúde mental de todos, meu caro.”
    De fato, meu caro Zé Mané do Povão. E acho que esse é seu problema. Pensa, pensa, pensa, e não faz nada. Só fica resgumando, pedindo pelo amnor de Deus pra ganhar uma merreca, nem que seja 7,23% de inflação, dois, três meses antes do que o normal. Isso é pensar inteligentemente?

    Se a gente não aceitar isso agora, meu amigo, o que vamos perder? Nada! Isso ela já dá todo ano pra ferrar a gente.

    O que eu sei é que esse ” à partir daqui, brigarmos sim por aumento”, não inclui você. Até porque o teu jeito de se mobilizar é ficar em frente o pc, escrevendo bobagens.

  12. junior disse:

    Ronaldo,

    Você não entendeu.
    Pra facilitar me diga qual foi a última vez que a categoria fez uma greve de verdade.
    Nos últimos anos ouvimos muitas latidas e nenhuma mordida.
    Fala-se que vai fazer greve, mas greve só das outras categorias.
    Para sua decepção não sou FUP.

  13. Zé Mané do Povão disse:

    Ronaldo, eu retruco.

    Ele simplesmente falou de já incorporar a inflação, e à partir daqui, brigarmos sim por aumento. Afinal, todo e qualquer aumento depois disso, mesmo o próprio IPCA de 7,32%, já será um ganho real, tendo em vista que a inflação já foi reposta outrora.

    O que a Petrobras quis num é fechar o aumento. E sim, repassar a inflação antes de negociar. Quando negociarmos o aumento, o que vier, será, de fato, ganho real.

    Parar pra pensar um pouco faz bem pra saúde mental de todos, meu caro.

  14. Ronaldo disse:

    Não é mole, não, ter que ler comentário como esse seu, Junior. Quer dizer, que tu só quer fazer greve se tiver certeza que o resultado vai ser melhor? Aí, fácil meu amigo. Até pelego faz greve.

    Se você se contenta com reajuste miserável do IPCA problema teu camarada. Pra mim você tá com cara de fupista. A FUP fica fingindo que tá preocupada com segurança pra de novo jogar a categoria pro buraco e nem tentar lutar por aumento real. Como você mesmo disse bancários tão lutando e rejeitaram aumento maior que a inflação. Usa os exemplos certos, mas argumenta errado. Santa paciência…

  15. Junior disse:

    Tem muita gente que ainda vive no mundo de “Alice”.
    O que importa não é rejeitar o que importa é o resultado.
    Nos últimos acordos o que temos visto ao término de cada ACT é um resultado que nenhum trabalhador deseja, ou seja, apenas a imflação por um indice que não representa bem as perdas do período.
    Neste ano antes de qualquer briga a empresa repõem 7,23% (nada além da obrigação) e isto já incorporando ao contracheque.
    Não é questão de aceitar migalhas do patrão, trata-se de sair de 7,23% garantido e não do 0% por que já recebemos isto na época do famigerado FHC.
    Se este ACT demorar 4 ou cinco meses para ser assinado, deixaremos de receber neste período de 29 a 35% de um salário, deixando em pior situação quem precisa deste dinheiro para despesas básicas.
    Concordando com isto, não vejo que enfraqueça a categoria, pelo contrário, se for necessário partir para o uso da greve (aliás bancários com data base em setembro já estão em greve e petroleiro está deitado em berço esplendido) estará em condições de suportar por mais tempo uma radicalização da empresa.
    Temos questões também importantes como condições de trabalho, principalmente as ligadas a segurança do trabalhador. Por que não direcionar energias para estas questões que não podem ser esquecidas?
    Volto a repetir.
    O que importar são resultados.
    De adianta ser bravo por 90 dias e aceitar o mesmo que estava proposto desde o início.
    Se existe certeza (e ninguém tem) que o resultado será melhor vamos rejeitar esta “traição” da FUP, caso contrário vamos aceitar e mostrar que o tiro da empresa saiu pela culatra.
    O QUE IMPORTA É O RESULTADO!!!

  16. Preconceito como premissa? Respeito é bom e o trabalhador da Petrobrás o merece.

    Caros,

    respeito é bom, todo mundo gosta e os trabalhadores da Petrobrás merecem.

    Esse tipo de posição e disposição de desconfiança, explicitada pela direção de RH, relativamente aos empregados da Petrobrás, de que é “para que não tenha estranhamento, de dizer que me deu porque quis”, parecem revelar um preconceito como premissa da gestão de RH da Companhia, e sua prática nas negociações com os trabalhadores (Talvez, contra os trabalhadores e a empresa).

    Um ato de boa fé, por parte da Companhia, somente se demonstraria, de fato, por uma atitude ética de sua parte, de não permanecer a se beneficiar das perdas inflacionárias impostas aos trabalhadores, primeiro, pelo pagamento imediato das perdas até o momento e, em ato contínuo, pela reposição automática da inflação na remuneração de todos os trabalhadores.

    Posteriormente, deixando, talvez, de considerar estar negociando com levianos, passar a respeitar os legítimos representantes dos trabalhadores, todos os dirigentes sindicais, sejam de que Sindicato/Federação forem, passando, assim, de fato, a demonstrar algum respeito com cada um dos trabalhadores de todo Sistema Petrobras.

    De outro modo, da parte dos trabalhadores, será necessário desqualificar o Gerente Executivo de RH como o interlocutor da Companhia, nessa, e em próximas negociações, a fim de que passemos a mais elevado nível da negociação para benefício, tanto dos trabalhadores como da empresa.

    Se uma das partes pode ter precauções quanto à outra, essa não seria, de modo algum, o GE de RH ou a “Companhia”, mas sim, pelas últimas negociações e as respectivas atitudes da “Companhia” e, pelo que se deu na negociação da PLR, todos os empregados, sim, é que podem ter esse tipo de atitude de precaução quanto à boa fé das ações e propostas da “Companhia” relativamente à categoria.

    Os trabalhadores colocaram a Companhia em novo patamar e beneficiaram enormemente o Governo. Já é hora do Governo e da Companhia honrarem os esforços, sacrifícios e resultados que essa categoria, abnegadamente, vem entregando ao País e aos Acionistas.

  17. primo disse:

    Acredito que o sindicatos deveriam reformular suas posições de campanha, todo ano a mesma coisa sem inovar a petrobras ja esta vacinada a respeito dessa metodologia ultrapassada dos nossos sindicatos estou falando não so da fup mas tb da fnp, tudo e ameaça e nada de concreto a empresa se aproveita que os sindicatos brigam entre eles para achatar ainda mais as propostas, quando faremos uma luta historica por melhores salarios ? para conquistarmos algo deveriamos lutar juntos pelo menos nesse momento deveriamos esquecer nossas diferenças e lutar. já não basta a surra que a empresa deu em seus funcionarios na plr desse ano. se continuar dessa forma o act irá para o mesmo caminho ……

Esta matéria foi citada nos seguintes sítios eletrônicos:

  1. [...] Em negociação, FNP reafirma denúncia contra traição da federação governista [...]


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