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FUP articula acordo sobre reposição do ICV para desviar luta por aumento real

FUP articula acordo sobre reposição do ICV para desviar luta por aumento real
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Num momento em que os petroleiros preparam sua campanha reivindicatória por um ACT vitorioso, tendo como eixo aumento real e reposição das perdas salariais, a FUP faz o jogo da empresa, aplicando uma traição histórica, e sem precedentes, à categoria petroleira.
Em reunião, na última segunda-feira (27/09), no Rio de Janeiro, FUP e Petrobrás fecharam um acordo (provisório) para antecipar a reposição da inflação pelo IPCA (7,23%). A iniciativa partiu da FUP, que num jogo de cena dá a entender que posteriormente irá dar sequência à luta pelas demais reivindicações. Pelo histórico de traições desta federação governista não é preciso dizer que pelo 9º ano consecutivo irá desempenhar o papel de principal colaborador da empresa/governo para frear e desviar as mobilizações da categoria.
Além de enfraquecer a luta por aumento real dos trabalhadores que diz representar, essa medida dos governistas é uma grande traição às demais categorias que neste exato momento estão em greve, tendo como principal bandeira de luta a exigência de aumento real e pelo melhor índice inflacionário. Os bancários, que já recusaram reajuste de 8%, e os trabalhadores dos Correios, que já disseram não à proposta da patronal de R$ 50,00 linear, acima da inflação, mostram que o caminho para um ACT vitorioso é a luta intransigente pelas reivindicações da categoria. Ao defender a antecipação deste reajuste, baseado no pior índice, a FUP está engessando a campanha salarial, pois fecha um acordo já rebaixado.
Decisão de cúpula
A “reivindicação” pela antecipação do ICV (Índice de Custo de Vida) é uma decisão de cúpula. Mais uma vez, a FUP toma a decisão pela base, definindo de cima para baixo o que é melhor para a categoria. Esse “pleito”, que foi aceito sem qualquer resistência da Petrobrás, não está presente em nenhuma cláusula da pauta reivindicatória enviada pela FUP à Petrobrás. Pauta reivindicatória que, diga-se, não foi sequer votada pelos trabalhadores. Ou seja, a pauta reivindicatória, que em tese deve espelhar o sentimento e anseios da categoria, foi levada à mesa de negociação sem qualquer participação efetiva dos trabalhadores na construção deste documento. Nenhuma Assembléia dos Sindicatos da FUP aprovou esta reivindicação e este acordo.
Divisionistas
Ironicamente, os mesmos dirigentes que acusam os sindicatos que compõem a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) de “divisionistas” são os responsáveis por construir mesas de negociações separadas e calendários de luta distintos. A FNP por diversas vezes chamou os sindipetros da FUP a formarem uma campanha com mesa única de negociação e greve unificada. Entretanto, em nenhum momento a FUP atendeu ao chamado da FNP e ignorou a disposição dos sindipetros do Rio Grande do Norte e da Bahia em construir uma campanha forte.
Este acordo fechado entre FUP e Petrobrás explica com clareza as razões pelas quais a FUP, até hoje, não se pronunciou sobre a disposição da FNP de construir uma campanha unificada. Disposição que tem como base um anseio de petroleiros de todos os cantos, espalhados nas unidades dos 17 sindipetros.
Por experiência prática, e a história recente comprova isso, sabemos que não é necessário assinar um acordo provisório para recompor a inflação, pois a reposição da inflação é justamente o instrumento usado pela companhia para negar aumento real. Este acordo é uma manobra descarada dos governistas para ajudar o Governo em seu objetivo: aumento real zero e jogar a conta da crise econômica nas nossas costas.
Próximos passos da FNP
Na próxima quarta (28/09) e quinta-feira (29/09), a FNP iniciará as negociações do ACT 2011 com a Petrobrás. No quarta-feira, a partir das 14 horas, serão discutidos temas relacionados a SMS, condições de trabalho, relações sindicais, dentre outros. Já na quinta-feira serão colocadas em discussão as reivindicações sobre salários, vantagens e adicionais, benefícios e AMS.
O papel da FNP será justamente se contrapor a esta traição da federação governista. O seu próprio nascimento, ainda em 2006, foi fruto da necessidade de construir uma alternativa de luta para a categoria petroleira, uma direção sem rabo preso com a empresa e o Governo.
Há 16 anos recebemos reajustes apenas com base na inflação. É preciso reverter esse histórico de perdas. Por isso, não podemos, em hipótese nenhuma, abrir mão da luta intransigente por aumento real no salário básico.

Num momento em que os petroleiros preparam a campanha reivindicatória por um ACT vitorioso, tendo como eixo aumento real e reposição das perdas salariais, a FUP faz o jogo da empresa, aplicando uma traição histórica, e sem precedentes, à categoria petroleira.

Em reunião, na última segunda-feira (26/09), no Rio de Janeiro, FUP e Petrobrás fecharam um acordo (provisório) para antecipar a reposição da inflação pelo IPCA (7,23%). A iniciativa partiu da FUP, que num jogo de cena dá a entender que posteriormente irá dar sequência à luta pelas demais reivindicações. Pelo histórico de traições desta federação governista não é preciso dizer que pelo 9º ano consecutivo irá desempenhar o papel de principal colaborador da empresa/governo para frear e desviar as mobilizações da categoria.

Além de enfraquecer a luta por aumento real dos trabalhadores que diz representar, essa medida dos governistas é uma grande traição às demais categorias que neste exato momento estão em greve, tendo como principal bandeira de luta a exigência de aumento real e pelo melhor índice inflacionário. Os bancários, que já recusaram reajuste de 8%, e os trabalhadores dos Correios, que já disseram não à proposta da patronal de R$ 50,00 linear, acima da inflação, mostram que o caminho para um ACT vitorioso é a luta intransigente pelas reivindicações da categoria. Ao defender a antecipação deste reajuste, baseado no pior índice, a FUP está engessando a campanha salarial, pois fecha um acordo já rebaixado.

DECISÃO DE CÚPULA

A “reivindicação” pela antecipação do ICV (Índice de Custo de Vida) é uma decisão de cúpula. Mais uma vez, a FUP toma a decisão pela base, definindo de cima para baixo o que é melhor para a categoria. Esse “pleito”, que foi aceito sem qualquer resistência da Petrobrás, não está presente em nenhuma cláusula da pauta reivindicatória enviada pela FUP à Petrobrás. Pauta reivindicatória que, diga-se, não foi sequer votada pelos trabalhadores. Ou seja, a pauta reivindicatória, que em tese deve espelhar o sentimento e anseios da categoria, foi levada à mesa de negociação sem qualquer participação efetiva dos trabalhadores na construção deste documento. Nenhuma Assembléia dos Sindicatos da FUP aprovou esta reivindicação e este acordo.

DIVISIONISTAS

Ironicamente, os mesmos dirigentes que acusam os sindicatos que compõem a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) de “divisionistas” são os responsáveis por construir mesas de negociações separadas e calendários de luta distintos. A FNP por diversas vezes chamou os sindipetros da FUP a formarem uma campanha com mesa única de negociação e greve unificada. Entretanto, em nenhum momento a FUP atendeu ao chamado da FNP e ignorou a disposição dos sindipetros do Rio Grande do Norte e da Bahia em construir uma campanha forte.

Este acordo fechado entre FUP e Petrobrás ilustra as razões pelas quais a FUP, até hoje, não se pronunciou sobre a disposição da FNP de construir uma campanha unificada. Disposição que tem como base um anseio de petroleiros de todos os cantos, espalhados nas unidades dos 17 sindipetros.

Por experiência prática, e a história recente comprova isso, sabemos que não é necessário assinar um acordo provisório para recompor a inflação, pois a reposição da inflação é justamente o instrumento usado pela companhia para negar aumento real. Este acordo é uma manobra descarada dos governistas para ajudar o Governo em seu objetivo: aumento real zero e jogar a conta da crise econômica nas nossas costas.

PRÓXIMOS PASSOS DA FNP

Na próxima quarta (28/09) e quinta-feira (29/09), a FNP iniciará as negociações do ACT 2011 com a Petrobrás. No quarta-feira, a partir das 15 horas, serão discutidos temas relacionados a SMS, condições de trabalho, relações sindicais, dentre outros. Já na quinta-feira, em mesmo horário, serão colocadas em discussão as reivindicações sobre salários, vantagens e adicionais, benefícios e AMS. Logo após a negociação, o Sindipetro-LP divulgará o balanço da reunião em seu site oficial, por meio de um vídeo com as impressões dos dirigentes da FNP.

O papel da FNP será justamente se contrapor a esta traição da federação governista. O seu próprio nascimento, ainda em 2006, foi fruto da necessidade de construir uma alternativa de luta para a categoria petroleira, uma direção sem rabo preso com a empresa e com o Governo, seja ele qual for.  Há 16 anos recebemos reajustes apenas com base na inflação. É preciso reverter esse histórico de perdas. Por isso, não podemos, em hipótese nenhuma, abrir mão da luta intransigente por aumento real no salário básico.

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15 Respostas para “FUP articula acordo sobre reposição do ICV para desviar luta por aumento real”

  1. Imprensa Sindipetro-LP disse:

    Como esclarecimento da Diretoria Colegiada do Sindipetro-LP, informamos que o comentário de José Genivaldo Silva, publicado nesta matéria no dia 2 de outubro, foi removido, uma vez que Silva foi expulso, pela CATEGORIA, do quadro de associados do Sindipetro-LP por não devolver dinheiro recebido do Fundo de Greve (ABCP), que o sustentou durante dez anos. Neste momento, a categoria tenta recuperar por via judicial a devolução deste recurso. O número do processo, que está na 8ª Vara de Santos, está disponível a todos os associados: 5620120070328659/000000-000.

  2. Tadeu disse:

    Tu votou em quem? Ta satisfeito? Então mane, tu so muda um pais pelo voto.

  3. Edson disse:

    Obrigado “Zé Mané do Povão” e “Teixeira”, cheguei a pensar que eu não sabia expor uma linha de raciocínio. Estava quase cortando os pulsos.

    Pelo menos dois “iluminados” (permitam-me chamá-los assim) foram capazes de interpretar minhas palavras.

    O pior é que “os guerreiros” esbravejam até a morte e depois morrem engolindo a mesma migalha. Fazem muito barulho, mas brigam errado.

  4. Teixeira disse:

    Compartilho da opinião do Edson e do Zé Mané do Povão, agora que o IPCA foi reposto, qualquer reajuste passa a ser aumento real.

  5. Zé Mané do Povão disse:

    acho que fui o único que enxergou o que o Édson quiz dizer. Então, com a permissão dele, vou repetir, com outras palavras mais claras:

    Meus caros, o acordo de antecipar o IPCA de 7,23% não é acordo de aumento salarial. Nos ultimos anos, quando vamos pedir aumento, a Petrobras dá o aumento que estiver apontado no IPCA. Nem estamos falando de aumento ainda. Só uma reposição do IPCA.

    Portanto, quando brigarmos pelo aumento, qualquer avanço será, de fato, ganho real. Tendo em vista que o IPCA já está reposto.

    Ou seja, é uma economia de munições.

    Não estou dizendo que ficaremos nesse 7,23%. Pelo contrário. Porém, se conseguirmos outros 7,23% no ACT, esse 7,23% não é inflação, e sim, ganho real. Tendo em vista que o IPCA já foi reposto.

    Espero que todos tenham entendido. Dessa vez, a cartada é boa, pessoal.

  6. Jean disse:

    Caros,

    É evidente que se a empresa fosse nos dar um aumento agora e outro depois, e uma coisa não intereferisse na outra a proposta seria boa – na lógica do mais vale um na mão do que dois voando. Acontece que não é assim que a coisa funciona. O governo conseguiu esmagar as greves do funcionalismo. Agora estão em greve os correios e os bancários. É óbvio que querem nos dar uma esmola agora pra isolar as categorias que já estão em greve e salvar a pela do governo. Se aceitamos a proposta de FUP/Petrobrás quando formos negociar o ganho real, estaremos sozinhos e VAMOS GANHAR MUITO MENOS OU NADA.

    Os bandidos da FUP tem que levar muito pau nas assembléias do ACT para aprender que não somos otários. Campanha salarial unificada já!

  7. joão de oliveira disse:

    Bravo Roberto Ribeiro, falou tudo!

  8. Roberto Ribeiro disse:

    Aos Companheiros(as).

    Nós do Sindipetro-RJ e os Sindipetros da FNP, não pertencemos à FUP, portanto, não devemos concordar com este acordo provisório, principalmente aqueles que não repactuaram, pois se é para receber o IPCA no mês da data base, teríamos repactuados e embolsado os três salários ou 15 mil o que fosse maior.

    Quem não repactuou esta vinculado ao reajuste salarial dos Ativos, conforme o art. 41 do RPB da Petros, e é em função desta isonomia que alguns Aposentados e Pensionistas tem ganho na Justiça os Níveis de 2004, 05/06 e que também poderão ganhar a RMNR e os percentuais do novo ACT de 2006/07/08/09/10.

    NÃO À DISCRIMINAÇÃO e NÃO À REMUNERAÇÃO VARIÁVEL, sejam através dos abonos, bônus, níveis, etc…a FNP e Sindipetro-RJ, devem obedecer as Resoluções dos Congressos e da Plenária do RJ, queremos ganho real de salários para todos.

    Portanto, a FNP e o Sindipetro-RJ, tem a obrigação moral em não aceitar mais essas propostas da Empresa e se a Petrobrás continuar a ensistir com as Remunerações Variáveis através das suas Contra-Propostas, entendo que não deveremos fazer Assembléias para VOTAR essas propostas discriminatórias.

    Sds.

    Roberto C. Ribeiro
    Diretor-Coordenador da Sec. de Aposentados do Sindipetro-RJ.

  9. Edson disse:

    Prezado JOSÉ,

    Você como vidente é um inteiro fracasso: Não sou puxa-saco (fiquei 10 anos sem AN); não sou, nunca fui e nem quero quero ser chefe.

    Quanto a tabela apresentada, é o reflexo do “poder de fogo” da categoria, que nestes anos nem fez faísca.

    Você também é um fracasso em interpretação de texto, por que em nenhum momento eu falei que está bom e deixa pra lá. Voltar aos bancos escolares talvez lhe faça muito bem.

    Se for possível ler e respirar simultaneamente, perceberá que “a estorinha de passaro na mão” não significa que é para aceitar e deixa que está bom. Seu entendimento da gramática é muito pobre, voltar a escola vai ajudar.

    Falar que a FUP é vendida não é novidade nenhuma, portanto você como papagaio fala o que todo mundo já falou e já não aguenta mais, no começo foi engraçado, agora é triste.

    Quanto a escrever besteiras, nisto você é especialista eu preciso bater palmas, você é o melhor.

    Se ainda houver um pouco de humildade, leia o texto novamente e verá que você deve um monte de desculpas, mas não se preocupe, não faço questão.

    Sds.

    Edson

  10. Caros,
    não precisa de acordo para a Petrobras conceder qualquer aumento.

    Por que não se exigiu acordo para a “concessão” na questão do PAC da categoria júnior, mas, agora, querem firmar acordo de “antecipação”?

    Primeiro, não há “antecipação” nenhuma. Reposição de parte das perdas, não antecipa nada, paga atrasado o que deveria já se ter reajustado. Portanto, não é, nem há antecipação.

    O certo e o ético seria que, daqui para frente, em todo 1º de setembro, a Companhia fizesse a reposição de perdas inflacionárias automaticamente.

    A reposição é direito do trabalhador e obrigação da empresa.

    Este ato de reposição de perdas, a princípio, parece um gesto de boa vontade, de ética. No entanto, ao exigir a formalização de acordo, se transforma em instrumento de destruição dos movimentos reivindicatórios (Bancários, Metalúrgicos, Professores etc), mais do que justos, que estouram por todo o país. Isto é, sabotariam as demais categorias pela propaganda de que, na maior empresa do país, não houve ganho real, somente concederam o IPCA. E, em seguida, a vantagem se transformaria em presente de grego, pois contribuiria pelo rebaixamento dos acordos dessas mesmas categorias e, em seguida, prejudicaria as próprias reivindicações dos petroleiros devido às referências rebaixadas impingidas (âncoras psicológicas e de negociação usadas para afundar a categoria).

    Se a Companhia pretende fazer um gesto de boa fé, então, que programe o pagamento imediato das perdas incorridas e garanta a reposição da inflação nos próximos salários.

    Devemos esclarecer a grandiosidade dos feitos dos petroleiros para que recusemos comparações que têm o intuito de nos rebaixar em nossos merecimentos bem como para que passemos a reivindicar ganhos conforme o novo patamar ao qual os trabalhadores, com abnegação, esforço e dedicação, já elevaram e levarão a Petrobrás.

    Nesse sentido, reafirmamos, não existe aumento real sobre um PCAC defasado !
    http://petroleiro2020.wordpress.com/2011/09/22/aumento-sobre-pcac-defasado-nao-e-real-e-enganacao-ilusionismo-para-tapear-os-trabalhadores/

  11. Denis disse:

    A Petrobras já antecipou a inflação e deixou claro que está aberta para negociar o reajute, FNP sempre com esse discurso de q a FUP vendeu a categoria, parem de chorar dando uma de rebelde e se organizem!!!!

  12. Wallace disse:

    Não acredito mais em sindicato!!!!!
    Nem na F.U.P e nem na FNP. É tudo a mesma coisa

  13. Indignado disse:

    Quem tá com pressa de receber a inflação é quem não quer lutar. Pra mim, isso daí só mostra que a puf já era mesmo.

  14. Jose Luiz disse:

    Edson

    Voce é um puxaa-saco.Deve ser chefe ou quer ser

    Voce não viu a tabela comparativa entre 2006 e 2010 dos aumentos acumulados? Se nã viu vou te escrever

    categoria acumulado

    petroleiros 22 %

    metalurgicos 39 %

    quimicos 32 %

    bancarios 33 %

    Voce ainda tem coragem de dizer que esta bom? Vem com esta estorinha de passaro na mão???

    A FUP é vendida sim e só quer nos ferrar. tem que ser muito cego para não querer enxegar esse jogo sujo

    Não dá para ler estas besteiras e ficar quieto

    José

  15. Edson disse:

    Será que a antecipação dos de reposição de perda de salários dos últimos meses, que reconhecidamente já é uma perda para o trabalhor é algo prejudicial para a categoria?

    Aqui não se trata de “melhor um pássaro na mão do que dois voando”.

    Pela minha leitura o acordo é para antecipação, e as perdas seriam discutidas depois. É certo que nada garante que haverá algum avanço na recuperação de perdas, mas algo já estará incorporado ao salário, e principalmente os mais aflitos não precisarão esperar até dezembro ou janeiro para receber.

    De que adianta fazer “queijo duro” agora e mais tarde falar que a FUP é a culpada por não ter avanço, e receber com atraso sem nenhuma correção a mesma “merreca”?

    Não sou defensor da FUP, pois da FUP que eu conheci não tem mais nada a não ser o nome, mas se isto já está aceito pela Petrobras, é concordar e mostrar força, se é que existe, por que se houvesse o ACT já estaria fechado, assim como nos velhos tempos.

    Sou favorável que seja aceito este acordo antecipado e se houver forças que se lute “pelo algo a mais”, o que nos últimos anos tem passado bem longe dos ACT.

    Esta é minha opinião, deixar o cunho político e fazer o melhor para a categoria (trabalhador).

Esta matéria foi citada nos seguintes sítios eletrônicos:


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